Desigualdade de renda e seus determinantes nas regiões nordeste e sudeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Madeira, Soraia Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/19454
Resumo: Pesquisas apontam que, apesar do declínio da desigualdade de renda entre grupos, estados ou regiões, ainda são observadas diferenças significativas de rendimentos entre regiões mais favorecidas e aquelas consideradas menos privilegiadas. Essa é, portanto, uma questão relevante que deve chamar a atenção de pesquisadores, formuladores de políticas públicas e da sociedade em geral, uma vez que as desigualdades regionais podem contribuir ainda mais para persistência da desigualdade econômica. Neste sentido, o objetivo deste estudo é analisar a desigualdade e os determinantes dos diferenciais inter-regionais de renda para as regiões Nordeste e Sudeste do Brasil no período recente (2003-2015). No que se refere à metodologia, além da utilização de medidas convencionais tais como Índice de Gini e Theil-T, foram estimadas Regressões Quantílicas Incondicionais-RIF a fim de mensurar o diferencial na distribuição de rendimentos domiciliares per capita determinantes da Desigualdade de renda entre grupos Urbano/Rurais e Metropolitanos/Não Metropolitanos nas regiões analisadas. Em seguida a RIF foi empregada novamente através da estimação de distribuições contra factuais a fim de estimar os Efeitos Composição e Efeito Retorno com o objetivo de analisar as contribuições da covaráveis individuais da distribuição de rendimentos em diferentes quantis. As evidências encontradas apontam que as diferenças em termos de características individuais tangíveis (Efeito Composição) explicam em grande medida o diferencial de renda entre os grupos analisados para a região Nordeste e Sudeste, o que corrobora de forma geral, a hipótese apresentada na literatura recente utilizada nesta pesquisa. No entanto, elencam-se como possíveis resultados da queda de desigualdade de renda nas regiões analisadas políticas expansionistas de crescimento econômico nos anos de 2003 a 2015 para a explicação da diferença entre efeito composição e retorno entre os agregados familiares entre grupos Urbano/Rural, Metropolitano/Não- Metropolitano para chefes de família familiares menos aquinhoadas e de classe média, principalmente através da melhoria do capital humano e de políticas de inserção e formalização no mercado de trabalho.