Genetic structure, aggressiveness and fungicide sensitivity of Phytophthora infestans populations from the south and southeast regions of Brazil
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Etiologia; Epidemiologia; Controle Doutorado em Fitopatologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1027 |
Resumo: | O conhecimento sobre a estrutura genética, agressividade e sensibilidade a fungicidas da população atual de Phytophthora infestans é importante para o delineamento de estratégias de manejo da requeima da batateira e do tomateiro. Coletaram-se 166 isolados, de seis estados de duas regiões brasileiras, em três períodos 1998/2000, 2003/2005 e 2008/2010. Os isolados foram caracterizados com marcadores microssatélites, haplótipo mitocondrial, além de mating type (A1 ou A2), agressividade às diferentes hospedeiras e sensibilidade aos fungicidas comumente empregados no controle da requeima. Detectaram-se mudanças na população brasileira de P. infestans ao longo dos anos, evidenciadas principalmente pela presença dos dois mating types em locais onde antes só havia isolados A2, além do surgimento de um novo haplótipo mitocondrial associado a alguns isolados A2 (mtDNA, padrão Ib). Sinal de recombinação sexual foi detectado somente para os isolados coletados entre 03/05. Para testar a hipótese de mudanças na agressividade, oito isolados, quatro de batateira (GB) e quatro de tomateiro (GT), foram comparados por meio de cinco variáveis epidemiológicas: período latente (PL), período de incubação (PI), área lesionada (AL), frequência de infecção (FI) e capacidade de esporulação (CE). Não houve diferença na agressividade entre os isolados dos dois grupos quando inoculados em folíolos. Entretanto, os isolados diferiram quanto a AL e CE, quando inoculados em haste. Os valores mais altos de CE (1599,14 esporângios/cm2) foram registrados para isolados GB inoculados em hastes de tomateiro. Avaliaram-se 68 isolados quanto à sensibilidade ao fungicida propamocarbe e 62 para os fungicidas mancozeb, clorotalonil, fenamidone, dimetomorfe e mandipropamide. Nenhum isolado foi insensível aos fungicidas mancozeb e clorotalonil, e os valores de EC50 para mancozeb e clorotalonil foram positivamente correlacionados. Os maiores valores de EC50 dentre os fungicidas sistêmicos foram detectados para propamocarbe sendo que os isolados menos sensíveis foram os da região Sul. Não há evidências de resistência aos demais fungicidas, nem resistência cruzada entre os diferentes grupos de fungicidas testados. |