Divergência genética entre subamostras de tomateiro do banco de germoplasma de hortaliças da UFV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mattedi, André Pugnal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me
Mestrado em Genética e Melhoramento
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4697
Resumo: Cabe aos pré melhoristas que utilizam subamostras pertencentes a Bancos de Germoplasma disponibilizar recursos genéticos para os programas de melhoramento, sendo que para o sucesso de qualquer programa de melhoramento é necessário se ter o conhecimento da variabilidade existente na espécie trabalhada. Desta forma, é necessário que se realize a caracterização e avaliação dessas subamostras, uma vez que em sua maioria são landraces de diferentes regiões do país e do mundo. Os recursos genéticos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) representam mais de 40 anos de coleta no Brasil e intercâmbio com diversas instituições mundiais. Assim este trabalho teve como objetivo avaliar subamostras de dois grupos comerciais de tomateiro. Inicialmente foram separados, para o estudo, 101 subamostras de tomateiro do grupo Salada e 28 subamostras de tomateiro do grupo Santa Cruz e mais as cultivares comerciais Fanny, Débora e Santa Clara, utilizadas como testemunhas. Foi realizada a análise de variância conjunta, identificando as características com interação significativa entre testemunhas e ensaios e estudado o tipo de interação existente. Foi em seguida realizado o diagnóstico de multicolinearidade e também, mediante o método de Singh (1981), a importância relativa de cada característica para a divergência genética eutilizou-se a metodologia de Garcia (1998) para o descarte das características de menor importância relativa. Nas análises multivariadas, utilizou-se a distância generalizada de Mahalanobis como medida de dissimilaridade, e para formação dos grupos utilizou-se o método hierárquico aglomerativode ligação média não padronizada (UPGMA) e o método de otimização de Tocher. Houve interação do tipo complexa para sólido solúveis totais (SST) no grupo Salada e espessura do pecíolo principal (EPP) e acidez total (AT) no grupo Santa Cruz. No diagnóstico de multicolinearidade, para o grupo Salada, as características número de frutos bons (NFB), espessura do endocarpo (EE) e massa de frutos bons (MFB) necessitaram ser eliminadas. Assim como número de frutos bons (NFB), massa de frutos bons (MFB), espessura do endocarpo (EE), largura do fruto (LFr), massa de frutos ruins (MFR), largura da cicatriz do pedicelo (LCP), largura do eixo central (LEC), largura da folha (LFo), número total de frutos (NTF), comprimento do fruto (CFr), número de lóculos (NL), espessura do mesocarpo (EM) e qualidade sensorial (QO) foram eliminadas no grupo Santa Cruz. Pela metodologia de Garcia, as características número de frutos ruins (NFR), diâmetro do entrenó (DE), comprimento do entrenó (CE), acidez total (AT), largura da folha (LFo) e espessura do pecíolo principal (EPP) foram eliminadas no grupo Salada, enquanto no grupo Santa Cruz nenhuma característica foi eliminada. Ocorreu similaridade entre o agrupamento de Tocher e o dendograma gerado pela ligação média entre grupos (UPGMA) quanto ao número de grupos formados quando o corte no dendograma foi realizado entre 38 e 55% e 37 e 52 % de dissimilaridade para o grupo Salada e grupo Santa Cruz, respectivamente. As subamostras BGH-2273 e BGH-2247 do grupo Salada e grupo Santa Cruz, respectivamente, foram as mais divergentes entre todas sub amotras avaliadas.