Produção e fisiologia do feijoeiro sob déficit hídrico em semeadura direta e convencional
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29562 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.044 |
Resumo: | Ao considerar os recursos hídricos, existem técnicas que podem reduzir o consumo hídrico sem que a produtividade seja negativamente afetada. Dentre essas, destaca-se o déficit hídrico controlado e a semeadura direta. Neste contexto, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes períodos de déficit hídrico na cultura do feijoeiro-comum cultivado em semeadura direta e preparo convencional. O experimento foi conduzido em campo experimental, em parcelas subdivididas e em blocos casualizados com quatro repetições, nas parcelas foram avaliados dois sistemas de preparo do solo e nas subparcelas foram alocados cinco períodos de restrição hídrica. No primeiro capítulo abordou-se o consumo hídrico, a eficiência no uso da água e a produtividade de grãos do feijoeiro-comum. A semeadura direta foi mais eficiente e econômica no uso da água e essa economia se deu nas três primeiras quinzenas de cultivo. Em relação ao déficit hídrico, a partir de 13,2 dias de restrição, a produtividade e a eficiência no uso da água decresceram com o aumento do período de suspensão da irrigação. No segundo capítulo avaliou-se a viabilidade econômica também em função do período de restrição hídrica e do sistema de preparo do solo. Os benefícios foram calculados a partir da produtividade e do preço de mercado do feijão. Foram considerados os custos fixos e variáveis na implantação, condução da lavoura e sistema de irrigação. A viabilidade econômica foi avaliada por meio das receitas liquida e bruta, relação benefício-custo, taxa interna de retorno, do valor presente líquido e do payback. Os sistemas de semeadura direta e preparo convencional apresentaram benefícios semelhantes (produtividade), entretanto na semeadura direta houve economia de água, energia elétrica e mão de obra. A partir de 13,2 dias de suspensão da irrigação, à medida que se aumentou o período de restrição hídrica, houve redução na receita bruta, na receita líquida e na relação benefício-custo, atingindo os menores valores com 25 dias de restrição. Avaliando economicamente a curto prazo a relação benefício-custo em ambos os sistemas de cultivo os períodos de restrição hídrico foram viáveis até 24,1 dias; entretanto, os tratamentos economicamente viáveis a longo prazo foram 5, 10 e 15 dias. No terceiro capítulo, avaliou-se a fisiologia e componentes bioquímicos do feijoeiro-comum submetido a estresse hídrico. Foi verificado que o estresse hídrico afetou negativamente a taxa transpiratória, a condutância estomática, a concentração interna de carbono e o acúmulo de amido e de clorofilas. Entretanto,essa redução foi constatada após 12 dias de restrição hídrica, e isso pode ser justificado pelo solo, que apresenta alta capacidade de retenção de água, e pelas temperaturas amenas durante o cultivo. De modo geral conclui-se que: o manejo hídrico e o preparo do solo alteram o consumo hídrico do feijoeiro-comum; o não revolvimento do solo e a manutenção de cobertura morta sobre esse, favorecem a manutenção de água no solo; o déficit hídrico controlado afeta a ecofisiologia da cultura e os componentes da produtividade que por consequência afetaram a produtividade e a viabilidade econômica de acordo com a duração da suspensão da irrigação. Palavras-chave: Phaseolus vulgaris. Ecofisiologia. Plantio direto. |