Embriogênese somática em cana-de-açúcar e aspectos morfoanatômicos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1174 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivos avaliar os efeitos de diferentes tipos de explantes e reguladores de crescimento nas diferentes fases da embriogênese somática de cana-de-açúcar, cultivar RB867515 e caracterizar anatomicamente as fases deste processo nesta cultivar. Além disso, foi avaliada a regeneração in vitro, via embriogênese somática, nas cultivares RB855536 e RB92579. Na primeira etapa do trabalho foram avaliados o uso de dois tipos de explantes iniciais: folhas imaturas e ápices caulinares na indução da embriogênese somática da cultivar RB867515, através da utilização das auxinas (2,4-D, picloram ou dicamba) nas concentrações (2, 4, 6, e 8 mg.L-1). Os calos embriogênicos primários formados no meio de indução foram transferidos para diferentes meio de multiplicação com a mesma composição do meio de indução (tipo de regulador e concentração), que foi definida de acordo com o regulador que apresentou a maior porcentagem de formação de calos embriogênicos. Acrescido de 4 mg.L-1 do ácido indol-3-acético (AIA), 100 mg.L-1 de L-asparagina e a combinação destes dois. Para a etapa de maturação dos embriões somáticos foram testados os efeitos da concentração de sacarose (30 e 60 g.L-1) e do agente solidificante fitagel (2,5 e 5,0 g.L-1), acrescidos ao meio MS. Para a conversão dos embriões somáticos em plantas foram testados dois tipos de meio de regeneração: meio MS basal e também o meio MS suplementado com 1 mg.L-1 de BAP e 1 mg.L-1 de GA3. A porcentagem de conversão de embriões somáticos em plantas foi quantificada, de acordo com o meio de maturação utilizado, após 30 dias de cultivo. Para a caracterização anatômica do processo de embriogênese somática a partir de tecidos foliares e ápices caulinares foi empregada a microscopia de luz e a microscopia eletrônica de varredura. O processo de regeneração in vitro via embriogênese somática nas cultivares RB855536 e RB92579, foi realizado a partir do tipo de explante que melhor respondeu ao processo embriogênico na cultivar RB867515. Foram também utilizados os melhores tratamentos observados nessa cultivar, para todas as etapas do processo embriogênico. O 2,4-D na concentração de 2 mg.L-1 foi a auxina mais eficiente na indução de calos embriogênicos em cana-de-açúcar, para os dois tipos de explantes utilizados. O uso de ápices caulinares como explantes iniciais permitiu uma maior produção de calos embriogênicos (72%), se comparado ao uso de folhas imaturas (59%), na concentração de 2 mg.L-1. Embriões somáticos de cana-de-açúcar, com uma alta taxa de regeneração em plantas, foram obtidos com a adição de 60 g.L-1 de sacarose e 5,0 g.L-1 de fitagel. Os diferentes explantes não diferiram entre si, quanto a sua capacidade de conversão de embriões somáticos em plantas. Os estudos anatômicos na cultivar RB867515, permitiram a caracterização do processo de embriogênese somática e a confirmação desta via de regeneração. A cultivar RB867515 apresentou maior porcentagem de formação de calos embriogênicos e conversão de embriões somáticos em plantas, do que as cultivares RB855536 e RB92579. Sendo que, essas duas últimas cultivares não diferiram entre si quanto a sua capacidade de formação de calos embriogênicos, multiplicação e conversão de embriões somáticos em plantas. Foi possível a regeneração de plantas de cana-de-açúcar via embriogênese somática para as cultivares de RB867515, RB855536 e RB92579, num período de 150 dias após a inoculação dos explantes. |