Métodos alternativos para análises da capacidade de ligação dos espermatozóides caprinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santos, Madriano Christilis da Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5680
Resumo: Com este estudo objetivou-se realizar a análise da utilização do teste de ligação dos espermatozóides caprinos ao oócito bovino e a membrana perivitelina da gema do ovo de galinha comparando ao teste utilizando oócito caprino, buscando uma nova alternativa que predissesse a qualidade seminal sem perder a exatidão e acurácia deste ultimo. Utilizou-se 16 partidas de sêmen caprino coletadas de 04 bodes reprodutores, das raças Saanen (02) e Parda Alpina (02), por meio de vagina artificial, utilizando como manequim fêmea em estro natural. Foram avaliados os aspectos físicos do sêmen (volume, aspecto, turbilhonamento, vigor e motilidade espermática) e a concentração espermática. Para cada partida congelada se utilizou uma alíquota de 20 μL de sêmen fresco para inseminar uma membrana perivitelina de gema do ovo, onde se denominou este grupo de ligação em membrana perivitelina da gema do ovo com sêmen fresco (MPVGOF). Após o congelamento outros três grupos foram formados. No primeiro grupo, para cada partida de sêmen descongelado foi inseminada uma membrana perivitelina da gema do ovo, sendo este grupo denominado ligação em membrana perivitelina com sêmen descongelado (MPVGOD). No segundo grupo para cada partida foi utilizado um oócito bovino, denominando-se este de ligação em oócito bovino ( LIGBOV), já no terceiro grupo, em cada partida se utilizou um oócito caprino, onde este foi denominado ligação em oócito caprino (LIGCAP). Não houve variação (P>0,05) entre os animais utilizados em qualquer parâmetro seminal estudado. O volume médio de sêmen coletado foi 1,1 ± 0,15. A concentração espermática média observada foi de 1,94 ± 0,21 x 109. Observou-se um turbilhonamento médio de 3,6 ± 0,23. Foi observada uma motilidade espermática de 77,5 ± 1,37 e 32,2 ± 1,37, para o sêmen fresco e descongelado, respectivamente. Os valores médios para o vigor observado foi 3,8 ± 0,09 e 2,7 ± 0,12, para o sêmen fresco e descongelado, respectivamente. Não foram encontradas diferenças (P>0,05) entre os testes de ligação do oócito bovino e gema do ovo em relação ao teste de ligação ao oócito caprino. Não havendo também diferença (P>0,05) encontrada entre as médias do teste de ligação com sêmen fresco ou descongelado. Concluiu-se que, tanto o MPVGOD quanto o LIGBOV podem ser utilizados em substituição ao LIGCAP. O sêmen fresco ou descongelado pode ser utilizado para a avaliação da capacidade de ligação do sêmen por meio do teste de ligação à membrana perivitelina da gema do ovo sem qualquer alteração nos resultados da mesma.