Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alcione de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11644
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Resumo: |
Mesmo com muitas leis em prol dos idosos e avanços significativos da ciência e da tecnologia, ainda prevalecem conceitos e estereótipos negativos que fazem da velhice um período em que as pessoas buscam escapar. O termo velho é associado a perdas, doenças e decrepitude, fomentando o pensamento de que envelhecer é tornar-se feio, inútil e enfermo. Diante dessa realidade, este estudo teve por objetivo desvelar as percepção sobre o envelhecimento por sujeitos envelhescentes, analisando como os marcadores de gênero, socialmente construídos, refletem na percepção dos próprios sujeitos inseridos no processo de envelhecimento. A motivação para esta pesquisa foi a observação de que as pessoas estão envelhecendo de uma forma diferente de seus antepassados, buscando permanecer ativas e saudáveis por mais tempo, além de negar os traços da velhice. Os participantes desse estudo foram servidores técnicos e professores da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, com idades entre 50 e 59 anos, sendo 10 mulheres e 10 homens, aos quais foram aplicados questionários semiestruturados, em uma abordagem qualitativa. Os dados analisados sob uma abordagem qualitativa mostraram que as percepções negativas sobre a velhice mais marcantes foram em relação às perdas físicas, relativas a vigor, agilidade e beleza. As percepções positivas estavam relacionadas ao aumento da capacidade de manter a serenidade, o bom senso e a acuidade no raciocínio. Os entrevistados mencionaram que há um desprendimento em relação a preconceitos existentes na juventude, mas ainda é necessário quebrar muitos preceitos estigmatizadores em relação aos corpos velhos, que deveriam ser expostos naturalmente. Porém, tanto homens quanto mulheres, disseram que não exporiam seus corpos velhos porque os preconceitos ainda existem e eles seriam alvos de deboches. Assim, o sentimento de que o corpo velho é feio, principalmente o da mulher, ainda prevalece, reproduzindo a valorização da juventude, em detrimento à velhice. Em uma perspectiva de gênero, verifica-se que a identidade das mulheres na velhice é mais definida a partir de seus corpos do que a dos homens. |