Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de repolho (Brassica oleracea var. Capitata) osmocondicionadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Martinez, Paola Andrea Hormaza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4623
Resumo: O objetivo foi avaliar as alterações bioquímicas e fisiológicas decorrentes do osmocondicionamento de sementes de repolho com diferentes níveis de vigor, obtidos após exposição a diferentes tempos de envelhecimento acelerado. As sementes foram submetidas ao condicionamento osmótico em solução aerada de polietileno glicol (PEG) 6000 na concentração de 284 g L-1, correspondendo ao potencial osmótico de -1,0 MPa, por seis dias. Após o condicionamento, as sementes foram secas até o atingirem o teor de água inicial. A testemunha consistiu de sementes não condicionadas. As sementes de cada tratamento foram submetidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, emergência das plântulas, teste de deterioração controlada, índice de velocidade de germinação, índice de velocidade de emergência em substrato, velocidade de germinação, comprimento da radícula e matéria seca total. Além disso, foram realizadas as curvas de germinação para cada nível de vigor. Também foram realizados análises de teor de lipídeos, carboidratos, proteínas e amido. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições em esquema fatorial 4x2, (sementes envelhecidas durante 24, 33 e 42 horas e não envelhecidas) sem e com condicionamento osmótico. A análise de variância e a comparação de médias foram realizadas através do teste F e Tukey, respectivamente, ao nível de p>0,05. Foram observados os efeitos benéficos do osmocondicionamento minimizando eficientemente os danos causados pelo maior tempo de envelhecimento artificial das sementes (33 e 48 horas). Resultados superiores foram encontrados nos testes de vigor, massa seca de plântulas e compostos de reserva quando comparados às testemunhas não condicionadas. Em sementes com menor potencial fisiológico não osmocondicionadas o tempo de embebição para a protrusão da raiz foi maior. Menores tempos de germinação foram registrados para as sementes osmocondicionadas, as quais apresentaram maiores conteúdos de proteínas e menor teor de açúcares solúveis totais e redutores, maiores porcentagens de germinação e maior vigor, quando comparadas com sementes sem osmocondicionamento. Portanto pode-se concluir que o osmocondicionamento pode ser uma alternativa para melhorar a qualidade fisiológica das sementes de menor vigor submetidas a estresse por alta temperatura e umidade.