Adubação em pastos de Capim-Xaraés sob irrigação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinto, José Antônio Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7190
Resumo: A manipulação de níveis e época de aplicação de fertilizantes, particularmente nitrogênio (N), pode condicionar resposta de forrageiras tropicais irrigadas durante o período seco, se não houver limitação térmica. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar estratégias de adubação em pastos de capim-xaraés, irrigado na época seca, sobre a distribuição de forragem ao longo do ano. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da Epamig, em Leopoldina-MG, de janeiro/2014 a fevereiro/2015. Foram estudadas duas estratégias de aplicação de 400 kg/ha de N em Brachiariabrizanthacv. Xaraés: 270 kg/ha no período seco + 130 kg/ha no período chuvoso; e 400 kg/ha aplicado no período seco. Nenhuma das variáveis avaliadas no pasto apresentou efeito significativo das estratégias de aplicação de N. A altura média do pasto (cm) e as disponibilidades médias (kg/ha) de massa de forragem seca, massa de lâmina foliar seca e massa de colmo seco no pré-pastejo foram de 50, 7.297, 2.894 e 2.796, respectivamente. Não houve efeito das estratégias de adubação sobre a produção diária de leite por vaca, cuja média foi de 9,58 L. A taxa de lotação e a produção de leite por hectare mostraram efeito significativo da estratégia de adubação, com maiores respostas quando se aplicou a dose de 400 kg/ha de N concentrada na seca, 5,82 UA/ha e 46,48 litros de leite por dia, relativamente ao fracionamento da dose na seca e na chuva (270 kg/ha de N na seca e 130 kg/ha na chuva), com 5,41 UA/ha e 41,58 L leite/hapordia, respectivamente. Os efeitos da época de avaliação foram significativos, com menores valores no verão/2014 em relação ao outono, inverno, primavera e verão/2015, cujas massas de forragem seca foram de 4.594, 7.405, 7.156, 7.602 e 9.727 e, de lâmina foliar, de 1.769, 2.523, 2.883, 3.819 e 3.478, respectivamente. Nas condições ambientais da região, cuja temperatura média durante o inverno é acima de 15 °C existe grande potencial para a produção de forragem em pastos irrigados e adubados na época seca. A produção de forragem obtida no outono/inverno permite a manutenção das vacas em pasto o ano todo, sem redução na taxa de lotação e na produção diária de leite.