Classificação de estágios sucessionais, estoque e crescimento em carbono de floresta estacional semidecidual, Vale do Rio Doce, MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gaspar, Ricardo de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Doutorado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/602
Resumo: A classificação de estágios sucessionais sempre teve papel de destaque, do ponto de vista científico, uma vez que os pesquisadores, ao descreverem e caracterizarem suas áreas de estudo, fazem-no por meio de aspectos florísticos, edafoclimáticos, entre outros. Essa classificação é fundamental para que os pesquisadores possam ter bases semelhantes de comparação e discussão dos resultados encontrados, e assim compreender melhor a composição florística, as tipologias florestais e a dinâmica florestal. A publicação da Resolução CONAMA no 392, que trata da Definição de vegetação primária e secundária de regeneração de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais , trouxe consequências também para o setor produtivo. Todo processo de licenciamento ambiental que envolva intervenção em área de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais deve ter essa vegetação classificada em um dos estágios sucessionais previstos (avançado, médio e inicial), de acordo com os critérios presentes na resolução supracitada. Assim, a concessão das licenças (prévia, de instalação e operação) fica condicionada à classificação da vegetação, uma vez que a Resolução considera apenas áreas em estágio inicial de sucessão secundária passíveis de uso e alteração do solo, e os estágios avançado e médio somente se o empreendimento for de utilidade pública. Em consonância com a questão da conservação de fragmentos florestais em áreas de Mata Atlântica e da atividade econômica desempenhada nessas áreas, a quantificação do estoque e do crescimento em carbono surge como alternativa de renda e, consequentemente, com a valorização dos recursos ambientais, principalmente de origem florestal, por exemplo, a comercialização de créditos de carbono ou o recebimento por pagamentos de serviços ambientais.