Variação cariotípica de Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) (Pisces: Characidae) nas bacias costeiras do Brasil
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biologia e Manejo animal Mestrado em Biologia Animal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2204 |
Resumo: | O gênero Astyanax inclui um conjunto de aproximadamente 90 espécies hoje consideradas, junto com a maioria dos antigos Tetragonopterinae, como incertae sedis dentro da família Characidae. O gênero compreende peixes de pequeno tamanho e que foram definidos com base em critérios artificiais. Sete populações costeiras de uma dessas espécies, Astyanax bimaculatus, foram analisadas citogeneticamente com: técnicas de coloração convencional; Banda C para evidenciar blocos heterocromáticos; nitrato de prata para evidenciar regiões organizadoras de nucléolos (NORs) e cromomicina A3 para detecção de regiões ricas em guanina e citosina. As sete populações são do sudeste brasileiro: uma no rio Pardo, cinco populações da bacia do rio Doce, uma população da cabeceira do rio Piranga na mesma bacia e uma população do rio Carangola, na bacia do rio Paraíba do Sul. Todas as populações estudadas apresentaram 2n=50 e fórmula cromossômica com 6 cromossomos metacêntricos, 20 submetacêntricos, 18 subtelocêntricos e 6 telocêntricos, um par de NORs localizadas em um par de cromossomos subtelocêntricos e altos níveis de variação de padrões de heterocromatina. Todos esses estados de caráter são semelhantes aos de A. lacustris da bacia do São Francisco. Esta estabilidade contrasta com a grande variabilidade observada nas populações deste complexo de espécies do Paraná Superior, representadas por Astyanax altiparanae. A estabilidade cariotípica das populações costeiras reflete isolamento geográfico, enquanto que pelo menos parte da grande variabilidade cariotípica das populações do Paraná Superior pode ter ocorrido por um contato secundário entre esta bacia com populações das bacias costeiras. A variação de blocos heterocromáticos entre as populações isoladas desde o Quaternário foi interpretada como variação intra- específica. |