Capim-elefante com e sem emurchecimento, acrescido de farelo de mandioca na produção de silagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Aline Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Mestrado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5569
Resumo: Dois experimentos foram conduzidos, no delineamento inteiramente casualizado, para avaliar o valor nutritivo, as características fermentativas e as perdas da silagem de capim-elefante produzida com e sem emurchecimento e acrescida de farelo de mandioca nos níveis 0; 7,5; 15 e 22,5 % da (MN) e determinar as frações protéicas e dos carboidratos da silagem. Foram utilizados silos de PVC com 50 cm de altura e 10 cm de diâmetro, providos de válvula de Bunsen, para saída de gases oriundos da fermentação, e areia no fundo, para captação dos efluentes. No experimento I, a associação do emurchecimento com o farelo de mandioca elevou os teores de matéria seca (MS), minimizou as perdas de MS e reduziu os teores de proteína bruta (PB), nitrogênio insolúvel em detergente ácido, fibra em detergente neutro, fibra em detergente neutro isenta de cinzas e proteína, fibra em detergente ácido e celulose. A adição de farelo de mandioca na produção da silagem de capim-elefante reduziu os teores de extrato etéreo, hemicelulose e lignina e aumentou o teor de matéria orgânica, a digestibilidade in vitro da MS e os nutrientes digestíveis totais. O emurchecimento teve efeito apenas sobre os teores de nitrogênio insolúvel em detergente neutro. Em relação às variáveis inerentes às características fermentativas das silagens, o pH e o ácido butírico apresentaram comportamento quadrático, o pH apresentou valor mínimo de 3,7 % no nível de 15,9 % de farelo de mandioca, nas silagens não emurchecidas, valor dentro da faixa considerada satisfatória para obtenção de silagem de qualidade. Quanto ao nitrogênio amoniacal e ácido acético, observou-se comportamento quadrático e linear decrescente para as silagens sem e com emurchecimento, respectivamente. No tocante ao ácido propiônico, verificou-se comportamento linear decrescente nas silagens sem emurchecimento e, nas silagens emurchecidas, não se constatou efeito sobre esta variável. Houve efeito de emurchecimento e de níveis de farelo de mandioca apenas sobre o valor de ácido lático das silagens, que reduziu linearmente. O emurchecimento, bem como o farelo de mandioca podem ser utilizados para elevar os teores de MS da silagem. No experimento II, foram determinadas e avaliadas as frações que constituem os carboidratos totais (CHO) e a PB das silagens. A análise de regressão detectou elevação linear do teor de CHO em função da adição de farelo de mandioca. A associação do emurchecimento com os diferentes níveis de farelo de mandioca influenciaram as frações de CHO (A+B1 e B2), mas não tiveram efeito sobre as frações nitrogenadas (A, B1+B2). A adição de farelo de mandioca reduziu linearmente a fração C dos CHO. No que concerne às frações B3 e C das silagens, observa-se que as mesmas apresentaram interação significativa entre emurchecimento e níveis de farelo de mandioca, constatando-se efeito quadrático para os teores da fração B3 e efeito linear decrescente para a fração C.