Ensaios sobre o rendimento rural e urbano, 1981-2007
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3242 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi analisar a evolução das diferenças do rendimento do trabalho entre o meio rural e meio urbano, devido às transformações do emprego no campo e na cidade, no período 1981-2007. Para isso foram elaborados dois artigos, tendo como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O primeiro artigo estimou os determinantes dos rendimentos das pessoas ocupadas residentes no meio rural e no meio urbano, separadamente, por meio da equação de rendimento, uma metodologia de estatística paramétrica. O segundo calculou a fronteira de eficiência do trabalho da população dos estados brasileiros, onde também se fez o coorte entre o rural e urbano, a partir da Análise Envoltória dos Dados - DEA -, caracterizada como técnica não paramétrica. Verificou-se que o rural apresenta características quanto à renda ainda desfavorável frente ao urbano. Em média o trabalhador rural, independentemente do ramo de atividade, agrícola ou não agrícola, recebe a metade da renda do trabalhador urbano. Entretanto, em relação a outros aspectos como horas trabalhadas, limiar da educação e do impacto da posição na ocupação no retorno da renda do trabalhador residente no rural observou-se convergência em 2007, caracterizando maior aproximação destes espaços. O rural também se aproximou do urbano nas análises de eficiência, sendo que nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste o diferencial de eficiência diminuiu expressivamente, de cerca de 100% para próximo de 30%. Coerente com tal resultado, constatou-se aumento da produtividade mais expressivo no rural por meio do índice de Malmquist. Os resultados sugerem, assim, que as políticas públicas deveriam dar maior atenção ao rural brasileiro no que se refere a renda do trabalho para que os trabalhadores sejam remunerados de acordo com a atividade que desempenha, amenizando a segmentação de mercado, principalmente no norte e nordeste onde a eficiência do trabalho urbano é quase o dobro do rural. |