Estoques de carbono em componentes de povoamentos de eucalipto no Cerrado de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/32268 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.591 |
Resumo: | O controle das emissões e da imobilização de carbono (C) tem-se tornado cada vez mais importante, uma vez que as emissões de gases de efeito estufa (GEF) têm aumentado substancialmente. As florestas contribuem para mitigar as mudanças climáticas, devido à fixação daquele elemento. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar os estoques de C, bem como a dinâmica desse elemento em alguns compartimentos de plantios comerciais de eucalipto em duas regiões do estado de Minas Gerais. Foram coletadas quatro unidades de amostras de raiz, serapilheira e fuste de um plantio comercial de eucalipto nas idades de 1 a 7 anos nos municípios de Curvelo e João Pinheiro, MG. As árvores foram tomadas aleatoriamente, abatidas com motosserra: suas raízes foram extraídas com uma retroescavadeira. À serapilheira foi amostrada em 1/4 da área sob influência das árvores e o resultado obtido foi multiplicado por quatro. Quantificaram-se as massas fresca e seca de cada componente. O C orgânico do material vegetal foi calculado pelo método de Tedesco et al. (1995). O C da copa (folhas e galhos) foi estimado com o modelo 3-PG. As amostras de solo foram coletadas até 50 cm e o C orgânico foi determinado pelo método de Walkley-Black (1934). O acúmulo de C foi modelado empregando o modelo logístico. Em ambas as regiões. o componente arbóreo que mais estocou C foi o fuste. Os estoques totais de C encontrados ao final da rotação (7 anos) foram 234,9 t/ha e 136.3 t/ha para os solos de textura muito argilosa e franco-arenosa, respectivamente. Esta superioridade do solo muito argiloso se deu para todos os componentes da árvore. Houve um acúmulo de C inicial mais rápido no solo muito argiloso para fuste e copa e similar nos dois solos, para raiz. Portanto, o solo de textura muito argilosa estocou mais carbono do que o de textura franco-arenosa e o acúmulo de e para os componentes arbóreos deste solo estabilizou-se antes que o daquele. |