Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gomides, Wagner Luiz Tavares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6695
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Resumo: |
Os olhares deste trabalho se voltam ao estudo da crise entre os processos de subjetivação hegemônicos, que definem a Educação Infantil como um território predominantemente feminino, e toda uma nova produção de subjetividade docente nessa área, quando, em função das novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, estudantes homens começam a adentrar este ambiente educacional. Isso porque, tais diretrizes, publicadas no ano de 2006, habilitam o pedagogo a exercer a docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, estudantes e profissionais de Pedagogia do sexo masculino são chamados a exercer funções no magistério antes delegadas, quase que exclusivamente, às mulheres. Nesse mote, buscando compreender o trânsito de homens e mulheres nessa fronteira de indefinições identitárias, fizemos 10 entrevistas com estudantes, coordenadoras e professoras participantes desse processo. Assim, ao acompanharmos as narrativas desses entrevistados, buscamos visualizar as trajetórias de singularização construídas por cada um. A partir disso, observamos os conflitos que se inauguraram quando um território historicamente feminino passou a margear intensidades desterritorializantes de verdades já sedimentadas (como aquelas que colocam a mulher na posição de provedora afetiva, e o homem de provedor material), quando da inserção da figura masculina na Educação Infantil. O argumento aqui defendido e desenvolvido é o de que as subjetividades são des/construídas em um constante atravessamento de ideias que re/fazem os sujeitos que transitam nos vi cotidianos da Educação Infantil. Assim sendo, o estudo mostra que a concepção criada pela sociedade para a docência da Educação Infantil, a qual coloca a mulher como a mais “apta” para exercer essa função, perpassa vários campos, não só os educacionais. Vimos também, que o homem, ao incorporar os modos hegemônicos de masculinidade socialmente construídos, não se sente pertencente a este ambiente. Sendo assim, ele tenta não se submeter a mudanças de atitude, buscando se proteger em cargos mais administrativos da escola e do que no encontro – em que se mesclam as perspectivas do cuidado e do afeto – com crianças em uma sala de aula de Educação Infantil. |