Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Rodrigo de Vasconcellos Viana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9875
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Resumo: |
As relações de consumo, bem como a sociedade, passaram por diversas mudanças ao longo dos séculos. Se antes o ato de consumir alimentos era tido como uma forma de satisfazer necessidades eminentemente fisiológicas, nos dias atuais o modo como as pessoas se alimentam pode representar seus estilos de vida. Os consumidores estão em constante mudança de opinião, critérios, gostos e atitudes em relação aos produtos alimentícios que compram e aos locais onde realizam suas compras. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo analisar os critérios usados pelos consumidores na seleção dos alimentos que compõem a cesta básica bem como a escolha do local de compra. A pesquisa se baseou em uma abordagem quantitativa de caráter descritivo e foi realizada na região central da cidade de Petrópolis, região serrana do estado do Rio de Janeiro, onde foi selecionada uma amostra de 278 consumidores. Esta amostra foi obtida de forma probabilística a partir das técnicas de amostragem conglomerada, estratificada e sistemática. Após a coleta dos dados, todas as informações foram tabuladas em planilhas eletrônicas e analisadas por um software específico para as Ciências Sociais Aplicadas. A partir do perfil socioeconômico e demográfico dos consumidores petropolitanos verificou-se que 54% dos entrevistados eram mulheres e 46% homens, sendo o ensino superior a escolaridade de maior frequência para os homens, enquanto que a maior frequência observada para as mulheres foi o ensino médio incompleto. Os resultados evidenciaram que os principais critérios usados pelos consumidores para selecionar os alimentos da cesta básica são aparência física, valor nutritivo, preço, atratividade da embalagem e marca, destacando-se que o mais importante destes foi a aparência física dos alimentos. Em relação aos critérios usados para a escolha do local de compra (supermercado) foi revelado que três fatores são os mais importantes para a tomada de decisão do consumidor: qualidade/organização de produtos e atendimento, praticidade/flexibilidade e comodidade/tempo. Foi constatado que há diferenças em todos os critérios de escolha dos alimentos da cesta básica dependendo do gênero dos consumidores, evidenciando que as mulheres atribuíam maior importância para os critérios do que os homens. Verificou-se que somente no critério marca não houve diferenças entre os níveis de escolaridade dos entrevistados. Para os outros critérios ficou evidente que, na medida em que aumentava a escolaridade dos entrevistados, maior era a importância dada aos critérios atratividade da embalagem, preço e aparência física, enquanto que o aumento da escolaridade para o critério valor nutritivo refletia em uma menor importância deste critério. Por outro lado, a partir dos diferentes estratos de renda pesquisados, não foi possível encontrar diferenças na importância dos critérios aparência física e valor nutritivo. Já para os critérios marca, preço e atratividade da embalagem foi observado que quanto maior a renda do consumidor, menor seria a importância atribuída a estes critérios. Em relação aos principais fatores utilizados pelos consumidores para escolher um supermercado, observou-se que somente no fator praticidade/flexibilidade é que homens e mulheres se diferiram quanto à importância dada a este fator, sendo verificado que as mulheres atribuíam maior importância para este do que os homens. Para os diferentes níveis de escolaridade, foram detectadas diferenças em todos os fatores pesquisados, podendo ser observado que os consumidores com maior nível de instrução eram aqueles que davam maior importância para os fatores comodidade/tempo e organização/qualidade de produtos e atendimento, ao passo que no fator praticidade/flexibilidade quanto maior fosse a escolaridade dos indivíduos menor importância foi dada a este. Em relação aos diferentes estratos de renda ocorreram diferenças somente no fator qualidade/organização de produtos e atendimento e praticidade/flexibilidade, sendo que no primeiro foi observado que quanto mais alto o nível de renda maior a importância deste fator para os consumidores e no segundo ocorria o processo inverso. |