Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Lopes, Jessilene de Freitas |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28066
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Resumo: |
Relações intergeracionais apresentam-se como interações entre faixas etárias distintas e contribuem para a troca de experiência e multiplicidade geracional. A convivência entre avós e netos possui interações e significados distintos quando os netos são crianças, adolescentes ou adultos. No entanto, grande parte dos estudos foca somente na relação dos avós com netos na fase da infância. Neste sentido, o presente trabalho resulta de uma pesquisa de campo sobre a relação dos avós com netos jovens em uma cidade do interior de Minas Gerais, São Miguel do Anta. Foi realizada também uma revisão integrativa de literatura a fim de compreender a relação entre avós e netos em nível nacional e internacional, baseada em 04 (quatro) bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Web of Science, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Science Direct. Foram selecionados 36 artigos e a análise dos dados foi feita com o auxílio dos softwares StArt e IraMuTeQ. Por sua vez, a pesquisa de campo foi caracterizada como predominantemente qualitativa, com caráter descritivo-exploratório, apoiada na Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano para discussão dos resultados. O estudo foi realizado com idosos frequentadores do grupo de convivência promovido pelo Centro de Referência de Assistência Social da cidade (CRAS) e também contou com a participação de netos com idade entre 15 e 24 anos que possuíam um dos avós como frequentadores do grupo. A partir dos dados da pesquisa de campo, foi realizada a análise categorial temática e a análise textual, ambas apoiadas pelo software IraMuTeQ. Os resultados da revisão integrativa demonstraram um crescente vínculo intergeracional entre avós e netos na Europa, bem como poucas publicações no Brasil. Foi observada a ênfase no cuidado realizado pelos avós em dedicação exclusiva ou sob a custódia dos netos. Por sua vez, as análises de campo demonstraram que as relações com netos jovens e adultos podem ser benéficas para os avós. Elas proporcionaram bem-estar e não apresentaram as más consequências geradas quando os netos estão na infância e demandam muitos cuidados. Para os netos, prevalece a proposição de que um relacionamento assíduo e saudável na infância é continuado nas posteriores fase da vida. Sobre a realização de atividades conjuntas, observou- se que os avós que possuem baixo nível educacional fazem questão de compartilhar seus conhecimentos sobre a música, sobre seus valores e crenças. Nas entrevistas, os netos afirmaram aprender mais com seus avós por eles já serem mais vividos, mas também acreditam ensinar aos avós, principalmente o uso das tecnologias. Por fim, o presente trabalho identificou que pesquisas no contexto relacional entre netos jovens e adultos e seus avós ainda precisam ser exploradas. Tais estudos são importantes para a criação de políticas públicas voltadas para a valorização do papel dos avós no ambiente familiar como agentes responsáveis pela convivência e dedicação aos netos e pela transmissão de ensinamentos, de valores e de crenças. Palavras-chave: Avós. Netos. Relações Intergeracionais. |
