Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cleuber Antônio de Sá |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10731
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Resumo: |
A adesão de células de Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Escherichia coli K12 foi avaliada em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), empregando-se as seguintes condições: área interna da embalagem de 630 cm 2 , temperaturas de adesão de 8 e 18oC, concentrações iniciais das suspensões bacterianas na ordem de 10 5 , 10 6 e 10 7 UFC/mL e tempo de incubação de 12 horas. Constataram-se diferenças significativas (p<0,05) na temperatura de adesão e também nas interações entre microrganismos e as contagens iniciais na suspensão bacteriana. A adesão na temperatura de 18oC foi superior àquela encontrada a 8oC. Também, houve tendência de maior adesão com aumento do número inicial de células na suspensão bacteriana. A eficiência bactericida da radiação ultravioleta (UV) na redução do número de E. coli e S. aureus aderidas ao PEBD foi avaliada a partir de concentrações iniciais na ordem de 10 5 a 10 7 , temperatura de adesão de 18oC por 12 horas e exposição entre 216 e 175 μWcm -2 . Constatou-se que a E. coli é mais resistente à exposição à radiação UV , apresentando valores D de 4,35 e 1,84 segundos, quando os logaritmos dos números iniciais de células são iguais a 5 e 6,8, respectivamente; para S. aureus, os valores de D obtidos foram de 1,96 e 1,18, respectivamente. No estudo da redução da intensidade versus eficiência bactericida da radiação UV, observou-se redução na intensidade de 288 para 78 μWcm -2 após 1.500 horas de uso, sendo esse declínio mais acentuado nas 100 horas iniciais. A eficiência da radiação UV sobre E. coli decresceu de 0,94 RD, após 70 h de uso da lâmpada, para 0,36 RD, após 1500 horas. Para S. aureus, esses valores variaram de 1,04 a 0,58 RD. Foram avaliadas amostras de PEBD de três bobinas, antes e após irradiação, com 137 μWcm -2. por dois segundos. Constatou-se contaminação inicial nas embalagens de 0,16 NMP/cm 2 de mesófilos aeróbios, que, após exposição à radiação, diminuiu para 0,014 NMP/cm 2 , sendo este valor abaixo da recomendação de 0,1 UFC/cm 2 . Por meio de microscopia de força atômica (MFA), observou-se a existência de irregularidades na superfície do PEBD, como fendas e elevações. Essas imperfeições podem alojar bactérias, facilitando o processo de adesão, além de reduzirem a eficiência da radiação UV, devido à presença de regiões que protegem as células do contato com a radiação. Os resultados mostram que a radiação UV apresenta ação sobre bactérias aderidas à superfície de PEBD, sendo uma técnica útil na redução da microbiota presente nessa embalagem. |