Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Borlini, Paula Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21344
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Resumo: |
A degradação de madeira e matéria orgânica é realizada pela ação conjunta de organismos detritívoros e decompositores, como besouros e fungos, através da fragmentação e modificação química desses materiais. Os fungos basidiomicetos são capazes de reter nutrientes nas hifas e nos basidiomas, o que os torna uma fonte de alimento muito rica para muitos organismos. Os besouros micetobiontes, como os Ciidae, utilizam os basidiomas diretamente como habitat e fonte de alimento. Esta atividade pode facilitar a liberação dos nutrientes retidos no basidioma, tornando-os acessíveis para outros níveis tróficos, como os organismos de serrapilheira. O objetivo deste trabalho é verificar se a presença de besouros micetócolos, que utilizam o fungo de alguma forma, influencia na composição de espécies de besouros da serrapilheira. Também objetiva-se saber se fatores diretos e indiretos aos besouros interferem na riqueza e na abundância destes dentro dos basidiomas. Enquanto a riqueza só respondeu à área superficial e ao estágio de decaimento dos basidiomas, que são fatores diretos, a abundância respondeu à área superficial dos basidiomas e ao diâmetro dos troncos, que é fator direto e indireto, respectivamente. Fungos com maiores áreas têm maior disponibilidade de nichos e de recursos, o que permite que diferentes espécies colonizem o mesmo basidioma e, também, o desenvolvimento de populações numerosas. Fungos mais degradados têm menos compostos de defesa, o que possibilita que espécies polífagas, que são a maioria, os colonizem. Troncos com maiores diâmetros têm mais recurso disponível para o desenvolvimento dos basidiomas, e maiores basidiomas podem manter maior abundância de besouros. A composição dos besouros de serrapilheira foi diferente entre áreas sem basidioma, com basidioma e basidioma colonizado. Houve maior riqueza de besouros de serrapilheira próximo aos basidiomas e próximo aos basidiomas colonizados. Isso indica que os fungos e os besouros micetócolos são importantes para o sistema onde estão inseridos, pois a presença e, consequentemente as atividades que desempenham, interferem na comunidade de besouros de serrapilheira de suas proximidades. |