Investimento estrangeiro direto e o setor de serviços de telecomunicações brasileiro
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3261 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi analisar a capacidade de inovação tecnológica do investimento estrangeiro direto no setor de serviços de telecomunicações para a economia brasileira. Procurou-se identificar se esse capital migrou para o país e intensificou o investimento em tecnologia, ou veio apenas para explorar um mercado em expansão. Para a apuração dessa capacidade de inovação tecnológica, criou-se um índice denominado índice de capacidade de inovação através dos microdados da PINTEC, elaborado pelo IBGE. Constatou-se que não há uma clara distinção entre empresas nacionais ou estrangeiras em relação à intensidade de inovação tecnológica, pois o índice de ambas foram muito próximos. Dentre todas as empresas que compõem o setor, somente uma empresa nacional apresentou um índice de 100% de inovação tecnológica, enquanto entre as estrangeiras, o maior índice foi de 83%. Adicionalmente, o número de empresas que apresentaram um índice superior a 50% foi muito próximo tanto para as nacionais quanto para as multinacionais. Conclui-se que a privatização do setor de telecomunicações foi positiva para a economia no sentido de desenvolver a competitividade e trazer fluxos de capitais externos para o país, o que aumentou a concorrência em um setor totalmente dominado pelo estado, mas o modelo de privatização é totalmente questionável quando se analisa os resultados em termos de inovação tecnológica. Em um setor em que essa inovação é vital para a competitividade dos demais setores, principalmente a indústria, observa-se que os investimentos em tecnologia por parte das multinacionais não apresentam grande diferença quando comparados com as nacionais. Questiona-se, assim, a efetividade da venda de companhias nacionais para grupos estrangeiros. |