Desenvolvimento e padronização de teste imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da amilóide sérica A na espécie equina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Souto, Pollyanna Cordeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Medicina Veterinária
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30882
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.136
Resumo: A amilóide sérica A (ASA) é considerada a proteína de fase aguda de maior relevância para a espécie equina. Sua utilização como marcador inflamatório é valiosa, auxiliando no diagnóstico, prognóstico e monitoramento da terapia instituída. Atualmente a mensuração dessa proteína é feita por meio de ELISA ou testes imunoturbidimétricos para mensuração da ASA humana e validados para equinos, além de não serem espécie-específicos os testes são importados. O objetivo do estudo foi desenvolver e padronizar um ensaio imunoenzimático (ELISA) para determinação qualitativa e quantitativa da Amiólide Sérica A (ASA) na espécie equina. Foram utilizados anticorpos policlonais anti-ASA equina produzidos em camundongos (Ac1) e coelhos (Ac2) e anti-IgG de camundongo (Ac3) – comercial. Foram testados soros de 32 equinos com doença inflamatória aguda na fase inicial, em processo de resolução, ou no pico da inflamação (GD) e 25 amostras de animais previamente avaliados e clinicamente saudáveis (GC). A cinética da ASAeq foi observada na avaliação individual de três animais do GD em três momentos (D0 - chegada no hospital; D3- três dias após o início do tratamento; e D7 – sete dias após o início do tratamento). A concentração dos anticorpos para a construção da curva padrão foram Ac1-1:80; Ac2- 1:100 e Ac3-1:10000. A diluição das amostras que melhor apresentou interação com os anticorpos padronizados foi 1:50. A média da DO 492nm obtida a partir das diluições seriadas da rASAeq com concentração inicial 150 µg/mL e a final 1,17 µg/mL, foram 0.787 e 0.040, respectivamente com R 2 = 0,9995. O cut off estabelecido foi de 0,06 DO 492nm . Valor iguais ou superiores a 0,06 foram considerados positivos e abaixo deste, considerados negativos. O teste apresentou sensibilidade e especificidade de 94 % e 92 %, respectivamente, acurácia de 93 % e valores preditivos positivos e negativos de 94 % e 92 %, respectivamente. O CV observado no inter-ensaio foi 6,1 % no GD e 9,6 % no GC e no intra- ensaio de 7,46 % no GD e 9,63 % no GC e limite de detecção de 0,067. O ASA-ELISA apresentou desempenho satisfatório servindo como base para o desenvolvimento de testes quantitativos automatizados, bem como o desenvolvimento de testes semiquantitativos espécie- específicos que possam ser utilizados no campo. Palavras-chave: Proteína. Fase aguda. Inflamação. Cavalo. Imunoensaio.