Fungos micorrízicos arbusculares no crescimento de mudas de pinhão manso (Jatropha curcas L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Carvalho, André Mundstock Xavier de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Associações micorrízicas; Bactérias láticas e probióticos; Biologia molecular de fungos de interesse
Mestrado em Microbiologia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5298
Resumo: O pinhão manso é uma planta arbórea de pequeno porte da família das euforbiáceas, com grande potencial de uso como matéria-prima para produção de biocombustível. Possivelmente, características como rusticidade, tolerância à seca, baixa exigência nutricional, entre outras atribuídas à cultura, possam estar relacionadas ao nível de dependência micorrízica dessa espécie. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram avaliar a ocorrência e a abundância de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em cultivos de pinhão manso e, avaliar o efeito de níveis de P no solo, na presença ou não de FMAs, sobre a nutrição e o crescimento do pinhão manso. Uma área de viveiro e sete áreas de cultivo de pinhão manso localizadas nos municípios de Viçosa e Canaã (MG) foram amostradas. As distintas características químicas dos solos sob estes cultivos, embora tenham em alguns casos apresentado correlações negativas significativas com a percentagem de colonização radicular ou com o número de esporos, não suprimiram a colonização micorrízica abaixo de 70 %. A densidade de esporos variou de 8,5 a 47,4 esporos por grama de solo seco. O efeito de níveis de P no solo, na presença ou não de FMAs, sobre a nutrição e o crescimento das plantas foi avaliado em casa de vegetação. O crescimento respondeu positivamente à adubação fosfatada e à colonização micorrízica. De um modo geral, a inoculação com FMAs favoreceu o acúmulo de nutrientes, influenciando também sobre os teores foliares de N, P, K, Zn e Fe. As plantas inoculadas apresentaram colonização micorrízica variando de 41 a 96 % e maiores taxas fotossintéticas e de transpiração que as plantas não inoculadas, mesmo nos níveis mais elevados de P no solo. Os teores foliares de nutrientes indicam que a natureza destes benefícios deve-se, em sua maior extensão, à melhor nutrição das folhas. Os resultados indicam que a adubação fosfatada não compromete a colonização micorrízica, mesmo em níveis de 600 mg kg-1, de solo, sugerindo que a planta apresenta considerável nível de dependência por essa associação.