Sensibilidade de isolados de Botrytis cinerea, obtidos de maçãs, a tiofanato metílico, piraclostrobina e pirimetanil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Schulman, Pablo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6485
Resumo: Fr. infecta mais de 200 espécies de plantas e causa o mofo cinzento, induzindo perdas em várias culturas. O controle do mofo cinzento baseia-se em fungicidas, mas o número excessivo de pulverizações e a alta variabilidade do patógeno podem levar à seleção de isolados resistentes. No Brasil, pouco se conhece sobre a resistência de B. cinerea a fungicidas comumente usados nas lavouras de maçã. Assim, avaliou-se a sensibilidade de 44 isolados a tiofanato metílico, piraclostrobina e pirimetanil, em teste de inibição do crescimento micelial, e sequenciou-se o fragmento de DNA para caracterizar o genótipo de resistência. Adicionalmente, usou-se a High Resolution Melting Analysis (HRMA) para detectar variações nas sequências dos genes associados à resistência. Na população estudada, detectou-se resistência aos três fungicidas. Recomendam-se as concentrações de 10 μg.ml -1 (para tiofanato metílico e piraclostrobina) e 1 μg.ml -1 (para pirimetanil) como doses discriminatórias. Detectaram- se as mutações E198A e G143A associadas à resistência a tiofanato metílico e piraclostrobina, respectivamente. Com a técnica de HRMA discriminaram-se os genótipos sensíveis e resistentes aos dois fungicidas, e os resultados obtidos foram concordantes com os obtidos no sequenciamento. Concluiu-se haver perda de sensibilidade a tiofanato metílico, piraclostrobina e pirimetanil em B. cinerea que infecta maçãs no Brasil, e que se pode usar a HRMA para identificar mutações no patógeno, associadas à resistência a tiofanato metílico e piraclostrobina.