Crescimento e acúmulo de nutrientes em bucha vegetal (Luffa cylindrica)
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4459 |
Resumo: | As plantas possuem, em média, 5% de nutrientes minerais na matéria seca, porém as diferenças de acúmulo desses nutrientes são grandes entre espécies e as quantidades totais exigidas por uma cultura dependem da produtividade. Paralelamente, a absorção de nutrientes varia de acordo com a fase de desenvolvimento da planta, intensificando-se com o florescimento, a formação e o crescimento dos frutos. A análise de crescimento permite avaliar a progressão do acúmulo de massa e nutrientes dos diferentes órgãos da planta. O objetivo do trabalho foi determinar o crescimento e a absorção de nutrientes nos diferentes órgãos de um acesso de Luffa cylindrica. Os teores de nutrientes e o acúmulo de massa foram determinados aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 dias após o transplantio (DAT). Cada parcela continha duas plantas e foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, constando de 32 parcelas delimitadas pela área de cada estaleiro. Na data de amostragem, as plantas foram cortadas ao nível do solo, separadas em folhas, caule e ramos e flores e frutos, sendo determinada a massa da matéria fresca. Amostras de cada órgão foram secas em estufa e foi determinada a massa da matéria seca e, em laboratório, os teores de nutrientes. As variáveis foram submetidas à análise de variância e regressão. O ponto de máxima produção total de matéria seca ocorreu aos 231,01 DAT, com um acúmulo de 9,69 kg pl-1. A matéria seca das folhas correspondeu a 14,04%, a matéria seca do caule e ramos a 27,34%, e a matéria seca acumulada pelas flores e frutos foi de 58,51% da matéria seca total. O maior acúmulo de nitrogênio e cálcio ocorreu nas folhas, enquanto que fósforo, potássio, magnésio e enxofre, foram mais acumulados nas flores e frutos. O potássio foi o macronutriente mais absorvido pela planta, seguido pelo nitrogênio, cálcio, fósforo, magnésio e enxofre, nesta ordem. O maior acúmulo de ferro e manganês ocorreu nas folhas, enquanto que cobre e zinco foram mais acumulados nas flores e frutos. Entre os micronutriente, o ferro foi o mais absorvido pela planta, seguido pelo manganês, cobre e zinco, nesta ordem. Nos frutos comerciais, a média do comprimento foi de 0,90 m, do diâmetro superior foi de 6,23 cm, do diâmetro médio foi de 8,17 cm, do diâmetro inferior foi de 10,62 cm e a uniformidade de diâmetro foi de 1,30. Aos 240 DAT, os frutos corresponderam a 80,3% da matéria seca total acumulada pela planta. Do total dos nutrientes acumulados na planta ao final do experimento, os frutos exportaram 40,0% do nitrogênio, 54,6% do fósforo, 60,1% do potássio, 25,2% do cálcio, 50,8% do magnésio e 57% do enxofre. O potássio foi o nutriente mais exportado pelos frutos, com um total de 93,76 kg ha-1, seguido pelo nitrogênio com 25,36 kg ha-1, pelo fósforo com 15,46 kg ha-1, pelo cálcio com 13,55 kg ha-1, pelo magnésio com 5,48 kg ha-1 e por último pelo enxofre com 3,54 kg ha-1. O ferro foi o micronutriente mais exportado pelos frutos, com um total de 346,09 g ha-1, seguido pelo zinco com 89,68 g ha-1, pelo manganês com 84,28 g ha-1, e por último pelo cobre com 31,83 g ha-1. |