Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santana, Santina Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27035
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Resumo: |
As pimentas Capsicum chinense são hortaliças cujo centro de diversidade é a região Amazônica. A variedade de cores, formas e pungência de seus frutos, que são ricas fontes de antioxidantes naturais, favoreceu o seu uso entre as diferentes etnias. Essa diversidade pode ser explorada de forma consciente, para que esse recurso não seja erodido da natureza. O objetivo deste estudo foi realizar o pré-melhoramento da espécie C. chinense a partir de 55 acessos coletados no estado de Rondônia, região Amazônica, com base em descritores quantitativos e qualitativos, com a finalidade de identificar descritores de interesse morfoagronômicos e químicos nutricionais, para uso em programas de melhoramento. Utilizou-se o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC), com cinco repetições, e uma planta por parcela. As plantas cresceram em ambiente protegido na Horta Experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, Minas Gerais. Para análise dos descritores quantitativos, foram utilizados o teste ANOVA e o teste de Dunnett. Os descritores qualitativos foram analisados por meio da distribuição de frequências. As correlações entre grupos de descritores foram avaliadas por meio da rede de correlações. A similaridade genética entre os acessos foi calculada com base no coeficiente de similaridade geral de Gower, e a diversidade genética foi avaliada pelo Unweighted Pair-Group Method Using an Arithmetic Avarage (UPGMA), utilizando a técnica de Mojema, para determinação dos grupos. A média geral do descritor vitamina C (1.108 mg 100 g -1 ) superou a média geral das testemunhas, BGH 8340 e BGH 8341 (1.092 mg 100 g -1 ). Na análise descritiva, foi observada maior variabilidade para a coloração dos frutos, predominando a cor vermelha, com 63 % dos acessos, e a forma triangular dos frutos, em 40 % dos acessos. Houve correlação para os grupos de descritores relativos a frutos e químicos nutricionais. A diversidade genética foi observada por meio da formação de sete grupos. No Grupo 1 (G1), foram alocados os acessos BGH 8330 e BGH 8337, promissores para o alto teor de capsaicina, frutos alongados e de cor amarela. No G2, foram identificados os acessos BGH 8288, BGH 8323 e BGH 8326, promissores para os descritores de uso ornamental. No G3, foi identificado o acesso BGH 8328, com a maior média (1.510 mg 100-1) para vitamina C. No G4, foram identificados os acessos BGH 8324 e BGH 8339, promissores para frutos pequenos, com manchas de antocianina, de cor salmão, epiderme lisa e sólidos solúveis com12 oBrix. No G5, foi alocado o acesso BGH 8320, promissor por ter cor vermelho-vinho e forma triangular. No G6, foi identificado o acesso BGH 8290, com 804.816 Scovill Heat Unit (SHU), o fruto mais ardido dentre os acessos avaliados. A maioria dos acessos foi reunida no G7, onde foi identificado o BGH 8321, que é um acesso promissor para o melhoramento de pimenta sem ardência e com alta concentração de vitamina C (1.117 mg 100 g -1 ). Os descritores que mais contribuíram para a divergência genética foram os qualitativos de flores e frutos. |