Resposta fotossintética à toxidez de ferro em diferentes cultivares de arroz
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Controle da maturação e senescência em órgãos perecíveis; Fisiologia molecular de plantas superiores Doutorado em Fisiologia Vegetal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/982 |
Resumo: | O ferro é um nutriente essencial para as plantas. No entanto, a disponibilidade deste elemento para as plantas varia com as condições do solo e sistema de cultivo. Oryza sativa pode ser cultivado em dois sistemas distintos: irrigado e sequeiro. Em solos inundados, devido as condições anaeróbicas e de baixo pH, o ferro pode ser reduzido tornando-se altamente disponível. A absorção excessiva de ferro pode gerar toxidez nas plantas de arroz ocasionando perda de produtividade. Desta forma, o presente trabalho objetivou estabelecer uma relação entre os mecanismos fotoquímicos, bioquímicos, moleculares e de dissipação de energia em diferentes cultivares de arroz que permitam realizar uma seleção de cultivares tolerantes ao ferro. A utilização de citrato férrico (Fe+3) resultou em maior translocação deste metal para as folhas das plantas de arroz. No entanto, o ferro na forma reduzida (Fe+2) apresentou maior toxidez. O excesso de Fe+2 ocasionou reduções drásticas nas taxas fotossintéticas em diferentes cultivares de arroz. A queda fotossintética foi acompanhada pela redução na taxa de transporte de elétrons e aumento na dissipação regulada de energia. Esses parâmetros apresentaram-se sensíveis ao excesso de Fe+2 na solução nutritiva de cultivo. A redução na fotossíntese deveu-se a limitações na fixação do carbono pelas plantas de arroz expostas ao excesso de ferro. Danos decorrentes do estresse por Fe+2 ocasionaram um reparo ineficiente da proteína D1 do fotossistema II, observado pela diminuição na expressão do gene OspsbA. As plantas de arroz aumentaram a expressão do gene OsFER1 em uma tentativa de minimizar o excesso de ferro nos componentes celulares. Além dos danos fisiológicos, o excesso de ferro afetou a absorção e translocação de outros minerais, reduzindo o teor de P e Mg nas folhas. Os parâmetros fisiológicos de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a mostraram-se sensíveis aos efeitos tóxicos do ferro. |