Potencial metastático e reconhecimento da E-selectina em culturas e em tecidos colonizados pelo tumor ascítico de Ehrlich
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de Mestrado em Medicina Veterinária UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5000 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou avaliar o envolvimento da molécula de adesão Eselectina no processo de metastatização do tumor ascítico de Ehrlich (TAE), com o intuido de esclarecer alguns aspectos relacionados ao potencial invasivo, inflamação e adesão celular. Para tanto, camundongos BALB/c foram inoculados com 2 x 106 células do tumor ascítico de Ehrlich pelas vias intramuscular, intravenosa, e também subcutânea no coxim plantar. Decorridos 15 e 30 dias da inoculação, os camundongos foram eutanasiados para análise histológica, e de imunohistoquímica pelo método da imunoperoxidase indireta para detecção da molécula E-selectina em tecidos com metástases. Os grupos controle foram constituídos de animais não portadores do tumor ascítico de Ehrlich. Os resultados obtidos demonstraram que a E-selectina não é a principal molécula envolvida na migração das células do tumor nos períodos estudados (15 e 30 dias). Entretanto, mostrou através de testes in vitro, que há uma adesão intensa de células deste tumor a células endoteliais ativadas com plasma contendo citocinas pró-inflamatórias. Líquido ascítico de animais inoculados intraperitonealmente com 2,5 x 106 células do tumor foi coletado em diferentes períodos da evolução tumoral (5o, 7o, 8o, 10o, 11o, 12o e 14o dias). Porém, ele não foi capaz de ativar células endoteliais, mostrando que este tumor não desencadeia uma reação inflamatória intensa, isso leva a crer que este pode ser um mecanismo de defesa do hospedeiro contra a disseminação tumoral. |