Análise de imagens termais AVHRR utilizando transformada de Fourier e ondaletas para determinação de padrões em vórtices e meandros
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Doutorado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/540 |
Resumo: | O estudo de séries temporais de dados ambientais, em determinadas situações, requer o uso de técnicas para identificação de padrões ou periodicidades que porventura possam ocorrer. As técnicas de processamento de sinais são ferramentas muito utilizadas na análise de variáveis ambientais, tais como precipitação, temperatura, entre outras. O trabalho em questão objetiva avaliar a adaptação da Transformada de Fourier para análise de sinal no domínio do espaço. Utilizando imagens de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), obtidas por meio dos sensores AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer), frentes térmicas, na borda Oeste da Corrente do Brasil (CB), foram digitalizadas. Em seguida, as distâncias entre os pontos da frente da CB e as isóbatas de 200 m e 1000 m foram calculadas. A Corrente do Brasil é uma corrente de contorno Oeste, que surge da bifurcação da Corrente Sul Equatorial, em nível superficial, nas proximidades de 10o S, fluindo em seguida para o Sul. Nas proximidades do Cabo de São Tomé e Cabo Frio observam-se intensas feições de mesoescalas, representadas pelos meandros e vórtices. A aplicação da FFT (Fast Fourier Transform) objetivou identificar, quantitativamente, os espectros de amplitudes significativos de meandramento da CB. Assim, procura-se fornecer subsídios para entendimento dos fenômenos físicos responsáveis pelo aparecimento dessas feições. Os resultados revelaram que a aplicação da FFT mostrou-se consistente para a identificação dos espectros de amplitude da frente da CB. No entanto, avaliou-se que, para feições de baixa freqüência a FFT, nesse caso, mostrou-se limitada, em função da resolução espectral insuficiente para números de onda (K) muito pequenos. Realizaram-se testes com análise de ondaletas para avaliar seu potencial na identificação dos comprimentos de onda de interesse. Outro aspecto, relaciona-se com o emprego de técnicas de remoção de nuvens, para aumentar o índice de aproveitamento das imagens. |