Transformações na vida de atingidos por barragens no Vale do Jequitinhonha MG: os casos da Comunidade de Peixe Cru e do Quilombo de Porto Corís
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento Mestrado em Extensão Rural UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4213 |
Resumo: | A concretização dos grandes projetos hidrelétricos no Brasil traz à tona uma discussão fundada na dualidade entre as partes envolvidas no processo; de um lado os empreendedores, dotados de um discurso desenvolvimentista voltado às demandas de uma sociedade industrializada; e do outro as populações rurais atingidas, que compulsoriamente são deslocadas para um reassentamento. A partir desta constatação, esta dissertação tem por objetivo identificar as transformações ocorridas a partir da trajetória de vida dos reassentados da Usina Hidrelétrica de Irapé no Vale do Jequitinhonha, desde os locais de origem até o atual momento em que residem nos reassentamentos. O estudo foi realizado em duas comunidades recém-formadas por reassentados, que são: Comunidade Novo Peixe Cru em Turmalina MG, e a Comunidade Remanescente de Quilombo de Porto Corís em Leme do Prado MG. Para isso, utilizou-se como método principal o estudo de caso, com informações coletadas através de documentos escritos, entrevistas, observação participante e participação em reuniões das Associações de Moradores que formam os reassentamentos. Através deste estudo, constata-se que a trajetória de vida dessas populações que foram reassentadas é marcada pela inevitabilidade que um processo de reassentamento forçado possui, e que estes estão, constantemente, imersos em um processo de mudança e de re-significação dos seus meios de vida. |