Correlações entre propriedades geomecânicas para anfibolitos e xistos do sul do estado de Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rezende, Klinger Senra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7658
Resumo: Este trabalho apresenta uma série de correlações de propriedades geomecânicas para anfibolitos e xistos da região Sul de Minas Gerais, na tentativa de se conseguir equações que permitam a obtenção da resistência mecânica das rochas através de ensaios mais simples, rápidos e menos onerosos que o convencional ensaio de resistência à compressão uniaxial. Assim, três ensaios foram realizados para fim desta correlação: o ensaio de carga pontual (point load test), o ensaio de dureza de Schmidt e o ensaio de velocidade de propagação de ondas, ambos realizados no Laboratório de Mecânica das Rochas da Universidade Federal de Viçosa. Os resultados se mostraram satisfatórios para os litotipos em estudo, tendo sido obtidos bons coeficientes de determinação e boas correlações. Como resultado da correlação entre resistência à compressão uniaxial (σ c ) e índice de carga pontual (Is 50 ), obtiveram-se valores de parâmetro de correlação “a” entre 13,92 e 24,62 para os anfibolitos e, para o xisto grafitoso estudado, um valor de “a” igual a 33,06. Uma equação linear de correlação entre σc x Is 50 foi encontrada para os anfibolitos em estudo, que formaram a maior parte das amostras ensaiadas, com um coeficiente de determinação (R2) igual a 0,81. Ao correlacionar resistência à compressão uniaxial e dureza de Schmidt analisando-se todos os litotipos, obteve-se uma equação exponencial apresentando R2 igual a 0,50. Este coeficiente apresentou significativa melhora ao se excluir da análise o anfibolito foliado, em que o novo coeficiente de determinação foi igual a 0,94. Por fim, analisando a correlação entre resistência à compressão uniaxial e velocidade de ondas, obteve-se uma equação linear com R2 igual a 0,78. Este mesmo coeficiente foi alterado para 0,90 ao se analisar apenas litotipos de mesmo grau de alteração.