Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Leal, Arieta Carla Gualandi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27761
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Resumo: |
A depressão é um transtorno mental, de causa multifatorial, no qual, para o diagnóstico os sintomas devem permanecer por pelo duas semanas. Pesquisas realizadas pelo IBGE mostraram que aproximadamente 11,5 milhões (5,8%) de brasileiros sofrem com a doença, e outros dados, estes sobre o padrão alimentar brasileiro, mostram o alto consumo de doces, refrigerantes e acréscimo de açúcar em bebidas. Assim, o presente teve como objetivo associar o consumo de refrigerante, açúcares e doces à prevalência de depressão entre os participantes da Coorte das Universidades MinEiras (CUME) na sua linha de base. Nesse estudo transversal, participaram 3.151 participantes (954 homens e 2.197 mulheres), ex-alunos da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com idade média de 36,3±9,4 anos. Dados sociodemográficos, de estilo de vida e antropométricos foram obtidos mediante questionário online da linha de base do projeto CUME, bem como os dados do consumo alimentar com preenchimento online de um questionário quantitativo de frequência de consumo alimentar com 144 itens alimentares. A prevalência de casos de depressão foi determinada mediante o auto relato dos participantes ao responder questão sobre condições de saúde, que questionava o diagnóstico de depressão. Outas variáveis utilizadas tanto para a caracterização, quanto para o ajuste do modelo foram: prática de atividade física (sim/não), o tabagismo (nunca fumou e ex-fumante/fuma atualmente), a idade (anos), sexo (masculino/feminino), horas TV/dia e consumo de bebidas alcoólicas. O teste utilizado foi regressão de Poisson, realizado no STATA 13.0. Como resultados, aqueles indivíduos com maior consumo de refrigerantes (>48,1g/d) tiveram maior prevalência - 1,33 (IC 95%: 1.09 – 1,63) - de depressão, do que àqueles no primeiro tercil. E para o consumo de açúcares e doces a prevalência foi de 1,29 (IC 95% 1.06 – 1,58), também significativo para o último tercil (>67,3 g/d) independente de sexo, idade, IMC, prática de atividade física e consumo de bebidas alcoólicas e horas de TV/d. Além disso, os participantes incluídos no T3 de consumo de refrigerantes, açúcares e doces (>123,71 g/d) apresentaram um estilo de vida menos saudável quando comparados àqueles incluídos no T1. Em relação ao consumo alimentar, a ingestão de lácteos, carnes brancas, cereais integrais, leguminosas, azeite, frutas, hortaliças, café e/ou chimarrão, vinho, ômega 3, fibra, vitamina C, magnésio potássio, carboidratos e proteína foram significativamente maiores no T1 de consumo de refrigerantes, açúcares e doces. Enquanto a ingestão de carnes vermelhas, cereais refinados, frituras, margarina e/ou maionese, sucos industrializados, açúcares e/ou doces, cerveja, cafeína lipídeos, gordura saturada e ômega foi maior entre os participantes de T3. Dessa forma, o maior consumo de refrigerantes, açúcares e doces esteve associado com maior ocorrência de depressão nos participantes do projeto CUME, bem como a um estilo de vida menos saudável, incluindo sedentarismo e menor consumo de alimentos ricos em vitaminas, minerais e fibras. |