Envolvimento de nanopartículas de ferro zero valente não convencional, na tolerância ao cádmio em Lemna valdiviana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Freitas, Darlielva do Rosário
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Biologia Celular e Estrutural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/31680
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.516
Resumo: A fitorremediação é um conceito que abrange uma diversidade de técnicas de baixo custo, na qual plantas são utilizadas para o tratamento de ambientes contaminados por diferentes classes de compostos químicos, incluindo ambientes com concentrações de metais acima dos limites definidos na legislação ambiental. As Lemnas sp. são monocotiledôneas aquáticas, de pequeno tamanho e de crescimento rápido o que, associado ao potencial de bioacumulação, tem chamado a atenção para fins de fitorremediação. A presente pesquisa utilizou a espécie Lemna valdiviana, que tem se mostrado eficiente na remoção de arsênio e outros poluentes metálicos do meio aquático e, portanto, participa como uma possível bioacumuladora de cádmio (Cd). Este elemento foi detectado em concentrações superiores às permitidas (5 ppb) no rio Fumaça, que nasce dentro do Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PESB). Para este estudo, avaliamos a influência do ferro, na forma iônica e de nanopartículas “verdes” (ferro zero valente – nZVI), sintetizadas de forma não convencional, na absorção e nos danos bioquímicos causados pelo Cd em plantas de Lemna valdiviana. Para tanto, as plantas mantidas apenas em solução nutritiva de Clark (controle) e submetidas aos tratamentos contendo Fe, na forma de Fe-EDTA e na forma de nZVI, na concentração de 50 mg L-1, e Cd, na concentração de 0,02 mg L-1, por 48 h. As plantas cultivadas em presença de Cd e de Fe, na forma salina e de nanopartículas, acumularam maiores concentrações de Cd sem, contudo, aumentar os danos celulares em comparação ao tratamento com Cd de forma isolada. De modo geral, podemos concluir que o sistema antioxidante enzimático atuou para mitigar os danos oxidativos e que a suplementação com Fe, em ambas formas químicas, atuou de forma benéfica na mitigação de danos celulares. Palavras-chave: Sistema antioxidante. Fitorremediação. Estresse abiótico.