Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vaz, Aline Vasconcellos Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26468
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Resumo: |
A enxaqueca é um dos tipos mais comuns de cefaleia primária. Há vários estudos evidenciando que os processos inflamatórios e o estresse oxidativo estão envolvidos na patogênese da enxaqueca. No entanto, é necessário maior conhecimento sobre essa questão, porque os dados são, em parte, controversos, e os possíveis mecanismos subjacentes permanecem inconclusivos. Para avaliar e comparar o perfil oxidativo e inflamatório de pacientes com enxaqueca, 47 voluntários foram divididos em três grupos, sendo: 15 mulheres com enxaqueca crônica (MEC), 17 mulheres com enxaqueca episódica (MEE) e 15 homens com enxaqueca (HE). Nos pacientes com enxaqueca, na fase interictal, foram determinados: capacidade antioxidante total; atividade enzimática dos agentes antioxidantes catalase (CAT), glutationa S- transferase (GST) e superióxido dismutase (SOD); marcadores de estresse oxidativo malondialdeído (MDA) e proteínas carboniladas; hemograma e razão neutrófilo/linfócito; e ácido úrico, proteína c-reativa e colesterol total e frações. O grupo composto exclusivamente por participantes do sexo masculino apresentou redução da capacidade antioxidante total, assim como menor detecção das enzimas antioxidantes, entretanto não apresentou alteração significativa dos marcadores de dano relacionados ao estresse oxidativo, diferentemente do que ocorreu com os grupos compostos por mulheres. Esses resultados indicam que há diferença no perfil oxidativo entre os sexos, em pacientes com enxaqueca. Este estudo pode contribuir para a melhor compreensão do perfil dos pacientes, com o estabelecimento de diferentes fenótipos de enxaqueca, e para identificar novos marcadores que possam ajudar na compreensão da fisiopatologia e no manejo dos portadores de enxaqueca, visto que o perfil oxidativo apresentou diferenças significativas entre os grupos de homens e mulheres avaliados. |