Reação de genótipos de maracujazeiro azedo à mancha bacteriana, verrugose e nematoide das galhas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nascimento, Roxana Stefane Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Produção Vegetal
Mestrado em Agronomia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/2023
Resumo: O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.). Entretanto, a ocorrência de doenças pode reduzir drasticamente a produtividade dessa cultura no país, especialmente no caso da mancha bacteriana causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, verrugose incitada por Cladosporium herbarum e meloidoginose causada por Meloidogyne spp. Considerando que o uso de materiais resistentes a doenças é uma estratégia de manejo desejável na agricultura, objetivou-se com este trabalho avaliar a reação de vinte genótipos (CRP 01-12 a CRP 20-12) de maracujazeiro azedo quanto à resistência à mancha bacteriana, a verrugose e ao nematoide das galhas em condições de casa de vegetação. Os genótipos foram artificialmente inoculados com 1 x 108 unidades formadoras de colônia da bactéria, 1 x 106 conídios por ml do fungo e 5000 ovos do nematoide. A incidência e a severidade da bacteriose e da verrugose foram avaliadas aos 10, 20, 28 e 44 dias e aos 7, 14, 21 e 31 dias após a inoculação, respectivamente. Por sua vez, o desenvolvimento vegetativo (altura das plantas, a biomassa fresca e número de folhas) e as variáveis nematológicas (número de galhas, ovos, juvenis de segundo estádio nas raízes e no solo e o fator de reprodução) foram avaliados aos 70 dias após a inoculação das plantas com M. incognita. Todos os genótipos de maracujazeiro azedo são altamente suscetíveis à mancha bacteriana e medianamente resistentes à verrugose, exceto CRP 17-12 e CRP 20-12, que são suscetíveis ao fungo. Por sua vez, os genótipos CRP 16-12 e CRP 17-12 não sofreram redução de crescimento e comportaram-se como resistentes (FR = 1,0 e FR = 0,5, respectivamente) a M. incognita raça 2 e podem ser cultivados em áreas infestadas com esse nematoide.