Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alisson Rocha da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9578
|
Resumo: |
A alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais popular, tendo seu consumo bastante difundido em todo o mundo. Uma das principais limitações à sua produtividade é devido ao ataque de insetos sugadores de seiva, em especial o tripes Frankliniella schultzei (Trybom) (Thysanoptera: Thripidae). Entretanto, ainda não existe um plano de amostragem para este inseto em alface que auxilie na tomada de decisão em programas de manejo integrado de pragas. Logo, o objetivo deste estudo foi determinar o plano de amostragem convencional para F. schultzei em cultivos de alface. Este trabalho foi realizado em 30 lavouras comerciais de alface dos Grupos Americana, Lisa e Crespa, de novembro de 2014 a novembro de 2015. As lavouras foram avaliadas durante todos os estádios fenológicos da cultura (antes, durante e após a formação da cabeça). Foram utilizadas as técnicas de amostragem, a contagem direta de insetos e batida de bandeja onde a variável estudada foi a densidade de tripes. De acordo com nossos dados, a densidade de tripes se ajustou ao modelo de distribuição binomial negativa. A técnica amostral mais adequada foi a batida de bandeja plástica, pois obteve menor tempo de execução, menor custo em relação a contagem direta, com erro admitido adequado (< 25%). O plano de amostragem do tripes F. schultzei foi composto por 91 plantas/ lavoura de alface. O estágio de desenvolvimento antes e após a formação de cabeça influenciou diretamente no tempo de amostragem. Cada procedimento de amostragem convencional gastou 46 e 35 minutos para o grupo Americana e para o grupo Crespa 47 e 37 minutos, nos estádios antes e após a formação da cabeça respectivamente. Na alface do Grupo Lisa foram necessários 39 minutos nos dois estádios fenológicos. Os custos dos planos de amostragem antes e após a formação da cabeça foram de R$ 5,13 e R$ 3,92 (Americana); R$ 5,24 e R$ 4,13 (Crespa) e R$ 4,33 e R$ 4,36 (Lisa), respectivamente. Portanto, adoção deste plano convencional de amostragem de tripes deve trazer grandes benefícios aos produtores de alface, porque este plano de amostragem é praticável, de fácil execução e apresenta um baixo custo para o produtor. |