Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Rayana Mayara Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27870
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Resumo: |
A conservação de inimigos naturais nos agroecossitemas é muito importante para o controle biológico. Modificações no agroecossistema, como por exemplo o plantio de flores, que possam fornecer alimento alternativo, refúgio e abrigo, favorecem a conservação de inimigos naturais. Pouco se sabe como a presença de espécies floríferas próximas de culturas agronômicas pode mediar o encontro entre inimigos naturais e insetos-praga. O primeiro sinal a estimular um inimigo natural a ir de encontro com a cultura agronômica poderia ser a atração visual de espécies floríferas no entorno da cultura. Estes inimigos naturais ,viriam se alimentar de pólen e ou néctar, o que provavelmente facilitaria o encontro da presa ou hospedeiro (insetos-praga). Entretanto, existe uma falta de experimentos controlados que investiguem e comprovem a existência deste mecanismo. Além disso, pouco se sabe se disponibilizar recursos florais (alimento alternativo e abrigo) em diferentes épocas do plantio da cultura da principal, poderia favorecer ou desfavorecer o controle biológico. Para tanto, investigamos separadamente nesta dissertação as seguintes hipóteses: (i) que flores cultivadas nas proximidades de uma cultura agronômica infestada com pragas, pode prover um sinal visual que permitirá a primeira atração de predadores e parasitoides distantes, o que consequentemente mediára um controle biológico mais rápido, e (ii) que o plantio de alisso semanas antes da cultura principal permitirá um aumento mais rápido da abundância de inimigos naturais, que consequentemente garantirá um controle biológico mais rápido e eficiente. Nossos resultados mostraram que as pistas visuais das flores de alisso tem um maior poder de recrutamento a longas distâncias de parasitoides. E que independente da presença da flor se obteve um maior controle biológico onde os predadores alados tinham acesso. Já no segundo experimento podemos observar que a disponibilização dos recursos florais, antes do plantio da couve, não favoreceu o controle biológico do pulgão. Entretanto quando o plantio de alisso foi feito simultaneamente ao da cultura principal ocorreu um maior controle biológico de pulgões. Concluímos então que o plantio do alisso é feito de forma simultânea ao plantio da cultura da couve atrai parasitoides e favorece o controle biológico de pulgões. Palavras-chave: Lobularia maritima. Inimigos Naturais. Diversidade. Recursos Florais. Pistas Visuais. |