Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ayupe, Tiago de Hollanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6698
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Resumo: |
Em todo o mundo, as parasitoses gastrintestinais em ruminantes causadas por nematoides, geram perdas econômicas muitas vezes não visíveis ou quantificadas na produção animal. Dessa forma, a utilização de fungos nematófagos associados, no controle biológico, pode ser uma alternativa eficaz e vantajosa para melhorar os resultados de tratamentos com fungos isoladamente e potencializar o controle dos nematoides que parasitam bovinos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a compatibilidade entre os fungos nematófagos do grupo dos predadores Arthrobotrys robusta (isolado I31) e Duddingtonia flagrans (isolado AC001) em laboratório e a ação conjunta destes na redução ambiental de formas infectantes de nematoides parasitos gastrintestinais de bovinos jovens Holandês-Zebu. Primeiramente, a presença de compatibilidade entre os fungos A. robusta e D. flagrans in vitro foi verificada por testes de confronto direto, de antibiose e de compostos voláteis. Esses testes permitem identificar a competição por espaço entre os organismos e a produção de antibióticos e de compostos voláteis por algum desses fungos. No teste de confrontação direta, A. robusta colonizou aproximadamente 2/3 da placa, o que sugere competição por espaço e, portanto, antagonismo. No teste de antibiose, nenhum fungo produziu antibióticos sobre o meio de cultura, o que resultou na ausência de halo de inibição da cultura subsequentemente semeada na mesma placa. No teste de compostos voláteis, o isolado de A. robusta reduziu (p<0,05) o crescimento de D. flagrans. No ensaio in vivo, cada animal do grupo tratado (A) recebeu 2g/10 kg de peso vivo (PV) de péletes de alginato de sódio com os isolados fúngicos AC001 (0,2 g de micélio/10 kg de PV) e I31 (0,2 g de micélio/10 kg de PV) com ração comercial duas vezes por semana durante 26 semanas, enquanto os animais do grupo controle (B) receberam somente ração comercial. Ao final do experimento, os animais do grupo A apresentaram em relação aos do grupo B os resultados: redução de 72,87% no número de ovos por grama de fezes (OPG) e de 6,07% no número de larvas recuperadas das coproculturas vii respectivamente. Porém, o número total de larvas (L3) recuperadas por quilograma de matéria seca de pastagem foi semelhante (p>0,05) entre os grupos tratado e controle ao final do experimento. |