Interferência de plantas daninhas no desenvolvimento da soja resistente ao glyphosate
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4483 |
Resumo: | A interferência de plantas daninhas sobre a cultura da soja pode vir a causar redução na sua produtividade, devido aos seus efeitos sobre as variáveis de crescimento e os componentes de rendimento da cultura. O conhecimento do período anterior à interferência das plantas daninhas (PAI) tornou-se de grande importância prática no cultivo da soja resistente ao glyphosate, pois possibilita a aplicação do herbicida em pós-emergência, no momento adequado. Na busca dessa informação, foram conduzidos três experimentos, em condições de baixa, média e alta infestação de plantas daninhas, visando quantificar o efeito de densidades de plantas daninhas sobre a cultura da soja-RR ao longo do seu ciclo de desenvolvimento. No primeiro experimento, determinou-se o PAI; no segundo, os efeitos da interferência das plantas daninhas sobre os componentes de produção da cultura da soja: número de vagens/planta, número de sementes/planta e peso de mil grãos; e no terceiro, os efeitos do período de convivência e do nível de infestação por plantas daninhas na cultura da soja sobre as variáveis de crescimento: estatura de planta, massa seca dos ramos desprovidos de folhas, massa seca das folhas e dos ramos, número de trifólios e área foliar. O delineamento experimental adotado, em todos os ensaios, foi o em blocos ao acaso, sendo os tratamentos constituídos pela combinação entre dez períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 0-5, 0-10, 0-15, 0-21, 0-28, 0-35, 0-42, 0-49 e 0-125 dias). Considerando 5 e 10% de tolerância na redução da produtividade da soja, conclui-se que em áreas de baixa, média e alta infestação de plantas daninhas os PAIs foram de: 17 e 24 dias após a emergência (DAE), 11 e 15 DAE e 11 e 16 DAE, respectivamente. Na avaliação dos componentes de produção, o número de vagens por planta foi o mais afetado pela competição, obtendo-se reduções de até 58% na área de baixa infestação, 71% na de média infestação e 78% na de alta infestação. O número de sementes por vagens e o peso de mil grãos se mostraram menos responsivos aos efeitos de competição; contudo, houve redução desses parâmetros, indicando relação entre período de convivência e nível de infestação com os componentes de produção da soja. A altura das plantas e a área foliar da soja foram influenciadas pelo nível de infestação. Já a matéria seca das plantas de soja e o número de trifólios não foram afetados pelos níveis de infestação. Conclui-se que os níveis de infestação afetam de maneira diferente os componentes de produção e as variáveis que definem o crescimento e a produtividade da soja. |