Qualidade fisiológica e atividade enzimática de sementes de milho armazenadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Heberle, Elaine
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1187
Resumo: O principal desafio do armazenamento de sementes é a manutenção da qualidade fisiológica, obtida após a colheita, até a semeadura. Os principais fatores ambientais que afetam a qualidade das sementes, durante este período, são a temperatura e a umidade relativa do ar. Objetivou-se avaliar o efeito de três ambientes na qualidade fisiológica e nas atividades enzimáticas de sementes de milho durante o armazenamento. Dois lotes de sementes de milho, variedade BR 106, foram armazenados em embalagem de papel nos ambientes: A1) câmara fria (12±2°C/60±5%UR), A2) ambiente não controlado (média de 21,6°C/71%UR) e A3) câmara controlada (30±2°C/70±5%UR). As avaliações foram realizadas no início e aos 90, 180, 270, 360 e 450 dias de armazenamento pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia, condutividade elétrica, teor de água e atividade enzimática da peroxidase, catalase e α- amilase. O experimento foi instalado em esquema de parcelas subdivididas, tendo um esquema fatorial 3x2 (ambientes x lotes) nas parcelas, e dias de armazenamento nas subparcelas, seguindo o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A qualidade fisiológica das sementes foi reduzida durante o período de armazenamento e afetada pelas condições do ambiente, com maiores decréscimos naquelas armazenadas em ambiente com temperaturas mais elevadas. O lote 1 apresentou germinação inicial de 99% e, após 450 dias, esta foi reduzida a 92, 87 e 75%; e o lote 2 apresentou 97% de germinação no início e 90, 86 e 69% após 450 dias de armazenamento nos ambientes A1, A2 e A3, respectivamente. Considerando-se o padrão mínimo de germinação para comercialização de sementes certificadas de milho de 85%, estas podem ser armazenadas por 450 dias em câmara fria, ou por até 360 dias em ambiente não controlado, nas condições estudadas. Em ambientes com temperatura mais elevada, as sementes só podem ser armazenadas por até 180 dias, evitando a comercialização de lotes abaixo do padrão comercial. As atividades enzimáticas da peroxidase, catalase e α-amilase permitem a identificação do processo de deterioração das sementes de milho.