A cidade vista pelos pés: o papel da caminhabilidade para a percepção da lugaridade dos espaços públicos urbanos na cidade de Manhuaçu – MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vargas, Amanda Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30704
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.680
Resumo: Nesse sentido a caminhabilidade se apresenta como ferramenta importante na concepção ou requalificação dos espaços para se atingir a lugaridade que proporciona a apropriação e o reconhecimento deles enquanto lugar. Partindo dessa realidade a pesquisa teve como objetivo investigar em que medida a caminhabilidade ou a falta dela afetam a percepção e apropriação dos espaços públicos da cidade. Os resultados são aqui apresentados em três artigos independentes, porém relacionados. O primeiro, se trata de uma revisão teórico- conceitual dos termos caminhabilidade e lugaridade, e conclui como imprescindível a relação deles para a evolução das pesquisas relacionadas ao desenvolvimento e gestão urbanos para promover cidades mais justas e sustentáveis. O segundo verificou alterações no trecho da área central de Manhuaçu de 1980 a 2022, incluindo o advento da pandemia, de aspectos ligados à caminhabilidade por meio de levantamento fotográfico e documental em acervos de instituições municipais, avaliados sob a ótica da teoria de Jeff Speck e a percepção dos usuários por meio de questionário semiestruturado, que relataram hostilidade e insegurança no espaço frente à pandemia. Observou-se que alterações que não consideram a manutenção da cultura diminuem as possibilidades de criação de vínculos. O terceiro artigo avaliou a interferência das configurações físicas do espaço quanto à caminhabilidade para a manutenção do distanciamento social recomendado na pandemia da COVID-19 aplicando-se parte da metodologia do Safári Urbano em imagens aéreas realizadas por VANT (veículo aéreo não tripulado), onde o espaço se demonstrou um entrave para tal, viabilizando parcialmente o cumprimento das recomendações sanitárias. Avaliando a íntegra, entende-se a caminhabilidade como condição ótima para a percepção da lugaridade dos espaços públicos urbanos, embora não essencial. Palavras-chave: Mobilidade Ativa. Apropriação do espaço público. Pandemia