Mobilidade ocupacional: uma análise para as regiões metropolitanas do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Higano, Leandro Tamio Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27489
Resumo: A mobilidade ocupacional tem sido incorporada nos estudos sobre diferenças salariais. A teoria do capital humano específico considerou que existe um efeito negativo da mobilidade sobre os salários, por haver uma perda da experiência relacionada à antiga ocupação. Recentemente, a teoria econômica observou que a mobilidade também significa um impor- tante movimento de ascensão profissional e de ganhos salariais. Diante disso, o presente trabalho estudou a mobilidade ocupacional nas regiões metropolitanas brasileiras das cidades de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, no período de 2002 a 2016. O objetivo foi analisar a assimetria dos ganhos salariais a partir da mobilidade ocupacional. Para o estudo, foi utilizada o método de regressão quantílica incondicional. Assim, os resultados mostraram que a maior escolaridade é a variável mais importante para que os trabalhadores obtenham ganhos com a mobilidade ocupacional. Segundo, com a metodologia utilizada, foi possível observar que existem assimetrias nos efeitos da mobilidade ocupacional sobre salários. Trabalhadores nos níveis salariais mais elevados, além de apresentarem maiores probabilidades de mobilidade ascendente, apre- sentam maiores ganhos salariais com a mobilidade. A mobilidade ascendente piorou a desigualdade salarial, no entanto, a mobilidade descendente melhorou tal desigualdade na mesma intensidade. De forma, a mobilidade ocupacional teve impacto nulo para desigualdade salarial observada neste estudo.