Análise do endividamento do consumidor juiz-forano
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Economia familiar; Estudo da família; Teoria econômica e Educação do consumidor Mestrado em Economia Doméstica UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3383 |
Resumo: | Com a estabilidade macroeconômica atingida pelo Brasil em 1994, os consumidores depararam-se com uma maior oferta de bens e serviços no mercado, assim como viram ampliar-se a facilidade pare realizar suas compras a crédito. Ofertas com pagamento a prazo com ou parcelamento estendido refletiram o maior acesso a bens e serviços e a sofisticação dos meios de pagamento. Contudo, um dos efeitos desse panorama foi a escalada do endividamento, que pode acabar levando indivíduos e famílias a situações de desequilíbrio financeiro. A gravidade deste fato motivou a realização deste estudo sobre o endividamento dos consumidores juiz-foranos. Especificamente, buscou-se saber com que tipo de bens e serviços tem se endividado o consumidor com renda própria, quais meios de pagamento são mais utilizados para a realização de compras a prazo, quanto de sua renda está sendo comprometida nessas operações e quais motivos o levam ao endividamento. Os principais bens e serviços com que se endividam os consumidores estudados estão nas categorias de vestuário, alimentação e combustível, enquanto os que estão relacionados à inadimplência são os reparos do lar, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O cartão de crédito mostrou-se como o principal meio de pagamento a crédito. O comprometimento futuro da renda dos entrevistados com essas compras não chega a 30% para 61,6% dos entrevistados, contudo, ultrapassa os 70% para 13,7% da população estudada. Com relação às despesas domésticas, os consumidores inadimplem por conta de redução da renda familiar ou de dessincronização entre a data de recebimento e a de pagamento das contas. Por sua vez, nas categorias de bens e serviços, os consumidores inadimplem mais por falta de controle do que por outros motivos. Concluiu-se que os altos níveis de endividamento entre os juiz-foranos ainda não se tornaram inadimplência, contudo o comprometimento futuro da renda pode alterar este cenário em breve. |