Arranjos espaciais equidistantes modulam o desenvolvimento de genótipos de soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Rodrigo Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/22361
Resumo: Atualmente, o cultivo de soja no Brasil ocorre em mais da metade de toda sua área agrícola. Por ser um país de grande extensão territorial, existe uma proeminente diversidade de condições de solo, clima e fotoperíodo em que a soja é cultivada. Essa diversidade ambiental demanda a necessidade de uma grande diversidade genética da espécie, para que, o desenvolvimento da soja seja satisfatório nas diferentes condições à que esta possa estar submetida. O arranjo espacial equidistante de plantas proporciona uma mesma distância entre plantas vizinhas, situadas a qualquer direção e, por isso, possibilita que estas tenham uma maior eficiência no uso dos recursos fundamentais ao seu desenvolvimento (água, luz, CO 2 e nutrientes). Apesar de todo avanço observado nos últimos anos, em relação ao potencial genético dos cultivares, bem como do maquinário agrícola, o principal modelo de cultivo da soja, ainda baseia-se no plantio por linhas, espaçadas a uma distância de 45 a 50 cm, e plantas espaçadas entre 5 a 10 cm na linha de cultivo. O objetivo deste trabalho foi verificar o comportamento de genótipos de soja, com características morfológicas distintas, cultivados em arranjo espacial equidistante (AEE), em comparação ao modelo tradicional de cultivo, baseado no plantio por fileiras simples, com 50 cm de distância entre si, quando submetidos a duas condições ambientais e tecnológicas: uma com alto nível tecnológico (irrigação, altos níveis de fertilidade, com adubação acima do recomendado, época de plantio favorável) e outra, dentro de um ambiente compatível a realidade dos agricultores do Cerrado brasileiro, considerando assim, um nível médio de tecnologia. Para tanto, foram instalados dois experimentos no município de Patos de Minas – MG no ano agrícola de 2017/2018, um para cada ambiente tecnológico, sendo que cada um deles era constituído de 2 genótipos de soja e 6 arranjos espaciais, perfazendo um esquema fatorial de 2x6. Foram avaliados características relacionadas a morfologia e fisiologia da planta, bem como os componentes de rendimento. As variáveis analisadas foram: índice de área foliar, altura de plantas, índice de vegetação por diferença normalizada (NDVI), teor de pigmentos nas folhas (clorofilas a, b, total e carotenoides), altura da primeira vagem, notas de acamamento, número de grãos por vagem, número de vagens por planta, número de grãos por planta, peso de mil sementes e rendimento por planta.