Coordenação entre Políticas Fiscal e Monetária na União Econômica e Monetária Oeste Africana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mohamed, Abdoulaye Aboubacari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Economia Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30758
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.183
Resumo: Foi desenvolvido um modelo DSGE da economia aberta para a União Econômica e Monetária Oeste Áfricana (UEMOA), usando a técnica de estimativa Bayesiana para o período de 1994: q3–2019: q1. O trabalho estudou as interações das políticas fiscal e monetária e seu papel na estabilização da economia da UEMOA, usando um modelo de pequena escala seguindo a metodologia descrita em Gali e Monacelli (2008). Embora existam muitas formulações possíveis da regra de Taylor (1993), examina-se duas que usam diferentes medidas de atividade econômica, às quais o Banco Central dos Estados da África de Oeste (BCEAO) pode responder; essas são, o hiato do produto e a taxa de crescimento do PIB. O objetivo é descobrir, com a coordenação das políticas fiscal e monetária, o modelo que melhor contribui para a estabilidade da economia da União. As características gerais do modelo podem ser resumidas como um modelo de um continuum de pequenas economias abertas com microfundamentos analíticas e dinâmicas de países em desenvolvimento, rigidez de preços nominais do estilo Calvo (1983) e mercados de ativos internacionais abrangentes. As estimativas dos parâmetros mostram que a autoridade monetária reage à inflação em ambos os modelos de acordo com a regra proposta por Leeper (1991). A autoridade monetária participa melhor na estabilização do hiato do produto em ambos os modelos, mas o peso da estabilidade do hiato do produto é maior no modelo com a taxa de crescimento do PIB. O grau de suavização da taxa de juros é considerável em ambos os modelos. A política fiscal ajudou a estabilizar a dívida em ambos os modelos, e, ainda, o peso da estabilidade da dívida é maior no modelo com a taxa de crescimento do PIB. Uma estabilização fiscal ativa do hiato do produto não foi encontrada no modelo sem a taxa de crescimento do PIB, mas uma estabilidade do hiato do produto pela autoridade fiscal foi encontrada no modelo com a taxa de crescimento do PIB. Além dos resultados das estimativas, os resultados dos choques positivos decorrentes da tecnológica e das políticas fiscal e monetária foram consistentes. Descobriu-se que um choque tecnológico positivo tem um impacto maior com a presença da taxa de crescimento de longo prazo e as políticas de gastos do governo são mais eficazes. As políticas fiscal e monetária interagem entre si e com outras variáveis macroeconômicas. A inflação responde a choques de política fiscal na forma de gastos do governo e impostos do governo. As decisões das autoridades monetárias também afetam as variáveis de política fiscal. Também está claro que a disciplina fiscal é essencial para a formulação e execução eficazes da política monetária. Conclui-se que o modelo sem a taxa de crescimento do PIB na regra de Taylor desempenha um papel melhor na estabilidade da economia. Palavras-chave: Coordenação Monetária-Fiscal. Estabilidade econômica. Inflação. Hiato do produto. DSGE. UEMOA.