Reforma tributária e equivalência ricardiana: evidências para o Brasil pós-Plano Real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Candelária, Anderson André
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Economia e Gerenciamento do Agronegócio; Economia das Relações Internacionais; Economia dos Recursos
Mestrado em Economia Aplicada
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/63
Resumo: Este trabalho apresentou alguns insights econômicos que uma redução tributária traria para a economia brasileira. Inicialmente, partiu-se da hipótese de que a equivalência ricardiana não se sustenta na economia brasileira e que uma reforma tributária que vise eliminar as distorções existentes na economia brasileira proporcionaria ganhos de equidade assim como ganhos de bem-estar para os agentes. Num primeiro momento, o foco do trabalho concentrou-se em contextualizar as características da economia brasileira com base na curva de Laffer dinâmica procurando descrever os limites de atuação governamental. Utilizando dados trimestrais para o período de 1997 a 2009, as evidências encontradas sustentaram a hipótese de que a economia brasileira está sujeita a uma curva de Laffer dinâmica, ou seja, existe espaço para uma redução tributária no sentido de melhorar a inter-relação macroeconômica entre as variáveis reais da economia de modo a expandir o ritmo de crescimento econômico. Num segundo momento, o objetivo do trabalho foi verificar a presença da equivalência ricardiana e suas repercussões sobre a economia brasileira. Utilizando dados trimestrais de 1997 a 2009, os resultados evidenciaram que a economia brasileira não está sujeita à hipótese da equivalência ricardiana. Além do mais, procedeu-se ao teste de superexogeneidade nos parâmetros da função consumo estimada para testar a hipótese da equivalência ricardiana e verificou-se que os mesmos podem ser considerados superexógenos, ou seja, os resultados podem ser considerados seguros para se inferir a respeito de políticas públicas por meio da equação estimada. Esses resultados, conjuntamente, demonstram que uma redução tributária no país pode trazer benefícios para os agentes dado que o consumo agregado aumentaria. Considerando o consumo agregado como uma medida de bem-estar então, nesse sentido, o bem-estar nacional seria ampliado. Ademais, este aumento geraria efeitos positivos tanto sobre a renda quanto sobre o restante das variáveis macroeconômicas.