Revisitando spix e martius: possibilidades para o geoturismo no carste
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Externas/Outras Instituições |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/30065 |
Resumo: | As expedições de viajantes e naturalistas pelo Brasil no século XIX foram essenciais no sentido de retratar o carste e as cavernas ao longo dos caminhos percorridos. Tais relatos contribuíram como um precioso registro histórico e geográfico dessas regiões que pode ser utilizado como recurso para o desenvolvimento do geoturismo. Esse segmento tem como proposta tornar acessível ao visitante o conhecimento geológico de um sítio, visando utilizá-lo como instrumento de interpretação e educação ambiental e promover a preservação do patrimônio. Sendo assim, como objetivo geral propõe-se investigar de que forma as descrições realizadas por Spix e Martius podem contribuir para o desenvolvimento do geoturismo em regiões que possuem o carste como embasamento geológico. Para atingir o objetivo geral, foram selecionados os seguintes objetivos específicos: verificar como o carste e as cavernas são identificados na obra de Spix e Martius; avaliar o potencial de desenvolvimento do geoturismo nas áreas mencionadas por Spix e Martius, a partir da avaliação dos sítios da geodiversidade; e levantar as potencialidades e limitações da utilização das descrições de Spix e Martius como recurso para o uso geoturístico dos sítios. Para alcançar os objetivos, foi necessário realizar pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, trabalho de campo e análise da geodiversidade dos sítios com base em Brilha (2015). A apresentação dos resultados consistiu em apresentar os relatos de Spix e Martius desde a partida da Áustria até chegar ao Brasil e realizar o trajeto do Rio de Janeiro ao Amazonas entre 1817 e 1820, e a avaliação da geodiversidade dos quatro sítios selecionados para o estudo – Caverna de Postojna (Eslovênia), Gruta da Nossa Senhora da Conceição da Lapa (Antônio Pereira - Ouro Preto/MG), Lapa Grande (Montes Claros) e Gruta de Bom Jesus da Lapa (Bom Jesus da Lapa/BA). A análise apontou a Lapa Grande como a caverna com maior potencial para explorar as descrições dos naturalistas como recurso para o uso geoturístico do sítio. |