Quebra da dormência de sementes de Stylosanthes humilis H.B.K. por compostos selênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Pinheiro, Frank James Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/10033
Resumo: A quebra da dormência fisiológica de sementes de estilosante (Stylosanthes humilis H.B.K.), leguminosa tropical forrageira de ciclo anual, foi promovida por diversos compostos selênicos. A exposição das sementes dormentes escarificadas aos compostos selênicos em solução, por 18 h, foi suficiente para a promoção de germinação ótima. Sob exposição prolongada das sementes ao selênio, ocorreu redução da germinação, sugerindo a ocorrência de danos ao embrião. Observou- se um atraso de aproximadamente 18 h para o início do processo germinativo estimulado pelos compostos selênicos, em relação às sementes não-dormentes. Nas sementes tratadas, a germinação se completou com 36 h de incubação. A germinação estimulada por Se foi inibida pelos inibidores da biossíntese de etileno aminoetoxivinilglicina, Co 2+ e ácido abscísico e, também, por Ag + , inibidor da ação do regulador. Os efeitos inibitórios dos bloqueadores da biossíntese do etileno foram revertidos pelo ácido 2-cloroetilfosfônico ou pelo ácido 1- carboxílico-1-aminociclopropano (ACC). A inibição provocada por Ag + foi revertida por solução de HCl de baixo pH. O tratamento das sementes dormentes com os compostos selênicos também provocou aumento da produção de etileno, em níveis semelhantes aos de sementes não- dormentes, correlacionando-se com o aumento da germinação. Níveis altos de ACC livre foram observados em sementes dormentes tratadas com Se. Os picos de produção de ACC livre coincidiram com a ocorrência das maiores taxas de produção de etileno. O K m aparente da oxidase do ACC in vitro, de 75 mmol m -3 de ACC, e o K m aparente in vivo, de 44 mmol m -3 de ACC, mostraram-se compatíveis com os da literatura. A atividade da oxidase do ACC foi inibida in vitro por ácido α-aminoisobutírico, ácido salicílico, ácido acetil-salicílico e n-propil galato e, in vivo, por Co 2+ e n-propil galato. O Se fez aumentar a atividade da oxidase do ACC in vitro, correlacionando-se também com o aumento da germinação.