Avaliação da influência da variação do ângulo de inclinação da interface na resistência de aderência do CPR ao substrato de concreto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lemes, João Vitor Brunelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29820
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência do ângulo de inclinação na interface do Slant Shear Test (SST) na aderência do concreto de pós reativos (CPR) e o seu comportamento quando aderido a um material com propriedades mecânicas distintas. Foram definidos os ângulos de 60°, 65° e 70°, com a horizontal, sem preparo da superfície, e materiais de reparo com f ck aos 28 dias de 30 MPa, 40 MPa e CPR. Observou-se que para ângulos de 60° não foi possível determinar a tensão de ruptura do CPR, visto que para esse ângulo de inclinação obteve-se apenas rupturas coesivas. Para ângulos de 70°, o corpo de prova (CP) rompeu com tensões menores, enquanto para os ângulos de 60° e 65° não houve diferença significativa entre as tensões de ruptura. Os resultados indicaram que no reparo de estruturas com CPR, para ângulos de 60° ou inferiores, pode-se utilizar um grau de rugosidade mais brando, e para ângulos de 70° ou superiores, é necessário um grau de rugosidade mais elevado. Além disso, os resultados experimentais indicaram que o CPR possui um coeficiente de atrito 71% e 49% superior aos concretos com 30 MPa e 40 MPa, respectivamente. Também foram desenvolvidos modelos numéricos utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF) e foi constatado que os picos de tensões são concentrados na interface do material de reparo, enquanto as outras regiões do material de reparo possuem tensões próximas aos menores valores de tensão registrados. Os resultados dos modelos numéricos apresentaram o mesmo comportamento do resultado experimental, porém indicaram que as equações desenvolvidas para o cálculo das tensões normais e de cisalhamento podem superestimar esses valores. Palavras-chave: Concreto de pós reativos. CPR. Slant Shear Test. Aderência.