Misturas de bentonita com um solo tropical e com rejeito de mineração para barreiras impermeabilizantes de aterros sanitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fernandes, Bethania Carla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29843
Resumo: O intuito da presente pesquisa foi avaliar o potencial de aplicação de misturas de bentonita com um solo tropical e com um rejeito de mineração, para uso como barreiras impermeabilizantes de aterros sanitários. Para tal, desenvolveu-se um programa experimental de forma a analisar o comportamento mecânico e hidráulico dos materiais em seu estado puro (sem aditivo) e em misturas com 2%, 4%, 6% e 8% de bentonita, em termos de massa seca do material. Nos materiais no estado puro e suas misturas foram realizados ensaios de compactação na energia Proctor Normal, de condutividade hidráulica em permeâmetro de parede flexível, triaxiais adensados e não drenados (CIU) e de adensamento com deformação controlada (CRS). As curvas de compactação mostraram que, tanto para as misturas de solo tropical-bentonita como de rejeito-bentonita, houve um aumento no teor de umidade ótimo e uma redução no peso específico seco máximo, conforme o aumento no teor de bentonita. Os valores de condutividade hidráulica indicaram uma diminuição com o acréscimo de bentonita, tanto para o solo quanto para o rejeito. Observou-se que, com o aumento da tensão de adensamento dos corpos de prova, houve redução na condutividade hidráulica, tanto para as misturas solo-bentonita como rejeito- bentonita. Com relação ao solo, o teor de 8% de bentonita reduziu sua permeabilidade para valores aceitáveis para revestimento de fundo de aterros sanitários. Já para as misturas de rejeito-bentonita, os resultados indicaram uma redução da permeabilidade com a adição de bentonita. Contudo, mesmo o maior teor de bentonita utilizado (8%) não resultou em redução da permeabilidade para os valores recomendados. Em relação à resistência ao cisalhamento, constatou-se que, tanto para as misturas solo-bentonita como rejeito-bentonita, houve, no geral, uma redução desta com o aumento no teor de bentonita. A compressibilidade do solo tropical aumentou com o acréscimo de bentonita. Já para o rejeito, somente foram constatados aumentos na compressibilidade para as misturas com 4% e 6% de bentonita, sendo observada uma ligeira redução na mistura com 8% de bentonita. Palavras-chave: Solo-bentonita. Rejeito-bentonita. Impermeabilização. Aterros sanitários.