Um modelo para defeitos estruturais em nanomagnetos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Apolônio, Felipe Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Física Teórica e Computacional; Preparação e Caracterização de Materiais; Sensores e Dispositivos.
Mestrado em Física Aplicada
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4244
Resumo: Materiais ferromagnéticos nanoestruturados, de diversas formas e tamanhos, têm sido amplamente investigados devido à sua vasta aplicação em dispositivos magnetoeletrônicos. Ferromagnetos podem apresentar diversas configurações de magnetização estáveis. Em nanodiscos com espessura de L > 15 nm e raio R > 100 nm, a configuração do tipo vórtice aparece como estado fundamental, na ausência de campo magnético externo. Por mais cuidado que se tenha na preparação das amostras, impurezas e defeitos estruturais (na estrutura cristalina, por exemplo) sempre estarão presentes, em maior ou menor quantidade, sendo geralmente puntiformes (ou bastante diminutos) e distribuindo-se aleatoriamente pelo material. É sabido experimentalmente que estes defeitos podem modificar profundamente a dinâmica do vórtice, notadamente sua posição de equilíbrio, dentre outros aspectos como seu movimento girotrópico. Em nosso trabalho, apresentamos uma proposta para modelar tais defeitos como sendo puntiformes, incluindo um potencial do tipo λδ3 (x - xo), sendo λ uma constante real. Tal modelo nos conduz, efetivamente, a considerar somente a interação local do defeito com o caroço do vórtice (vortex core). Desenvolvemos um modelo analítico, relativamente simples, que mostrou-se capaz de descrever certos aspectos de tal interação, concordando, qualitativamente bem, com resultados observados experimentalmente.